Retomada esperada

Retomada esperada

melhores Índices em diferentes áreas, como produção, emprego, preços, juros e inflação, apontam na direção do fortalecimento da economia, segundo especialistas

Chega impregnada de otimismo a apuração da Pesquisa Industrial Mensal, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em que a produção industrial brasileira registra alta pelo quinto mês consecutivo. No contexto das quedas de 3%, 8,3% e 6,4%, respectivamente, registradas em 2014, 2015 e 2016, a informação acende a chama da esperança pelo início de um novo ciclo na economia brasileira: o da retomada. 

Em relação a igual período do ano passado, setembro terminou com alta de 2,6% e, na comparação com agosto deste ano, de 0,2%. A elevação da produção no acumulado em 12 meses — de 0,4% — pôs fim a uma série de 39 meses de quedas consecutivas. 

Segundo especialistas como o professor Marcio Mattos Borges de Oliveira, titular do Departamento de Administração da Faculdade de Economia e Administração de Ribeirão Preto, da Universidade de São Paulo (FEARP-USP), na área de logística, esse cenário permite afirmar que o país finalmente saiu da recessão. “Digo que a retomada vem porque a indústria já está demonstrando isso. Quando se fala em movimento da economia, o primeiro setor que para — mas também o primeiro que reage — é a atividade industrial. O comércio não vende para depois entregar, ele se abastece para depois vender. Se podemos estimar que teremos 2% de Produto Interno Bruto (PIB) ao final do ano é porque a indústria já está sinalizando isso, fechando os primeiros oito meses do ano com 1,5% de crescimento”, explica Márcio.

De acordo com o professor, Ribeirão Preto pode demorar um pouco mais a sentir esse movimento por ser uma cidade com perfil econômico essencialmente comercial e de serviços, ou seja, de final da cadeia econômica, mas, como demonstram os números, a indústria já está dando sinais de recuperação e a expectativa para 2018 aparece positiva. A aposta do especialista se baseia em um conjunto de fatores, entre eles, o Boletim Focus, que corresponde a um dado oficial muito importante e acreditado pelas pessoas. Trata-se de um relatório de mercado publicado semanalmente com as previsões de cerca de 100 analistas financeiros sobre diversos indicadores da economia brasileira. O documento aponta para um crescimento de 2% em 2018, sustentado pela queda da inflação, dos juros e também do índice de preços. 

A redução desses índices, segundo o professor, pode ser considerada uma boa notícia. Significa que o país está saindo da recessão, pois o dinheiro antes investido em juros altos vai para outras atividades. Há expectativa de maior oferta de moeda em busca de atividades produtivas, assim como aumento de consumo, ou seja, de retomada da economia. “Quando cai a taxa de juros, quem não comprou um bem durável, como um carro ou um imóvel, por exemplo, sente-se mais propenso a fazer isso. O brasileiro é muito sensível à prestação dentro do seu orçamento”, afirma Marcio.

A logística da movimentação de mercadorias no país corresponde a outro fator em que se sustenta a análise do professor. “Na área de produção, gostamos de ver indicadores rápidos. Em termos de economia, um dado bastante interessante está no número de caminhões circulando, afinal, eles não trafegam à toa: ou estão levando safra agrícola ou mercadorias, seja para o atacado ou para o varejo e, durante o ano, assistimos um aumento de 6% neste segmento. Os Correios registraram alta de 12%. Também houve crescimento no setor de itens de reposição para veículos pesados — e se tem desgaste significa que estão rodando —, ou seja, tudo isso corresponde a um termômetro da economia que representa impacto no PIB. Diante disso, com certeza, retomamos o crescimento. Não se trata de futurologia, são números”, enfatiza o especialista.
 
Situação em Ribeirão Preto

Para Nelson Rocha Augusto, presidente do Banco Ribeirão Preto (BRP), a cidade apresenta indicadores positivos em termos gerais, sendo o setor mais sensível o da construção civil. Dados levantados com apoio da Fundação para Pesquisa e Desenvolvimento da Administração, Contabilidade e Economia (Fundace) demonstram recuperação em vendas, aumento no consumo, na arrecadação fiscal e no recolhimento de impostos federais, além da geração de empregos. “Todos os indicadores estão positivos. Construção civil foi o único setor que ainda não andou. Está parado porque se subdivide em infraestrutura (em que a fragilidade do setor público não permite andar muito) e empresarial (paralisado na área industrial em função da capacidade instalada e na habitacional pelo estoque muito grande de unidades que ainda estão sendo consumidas). Lançamentos estão acontecendo, mas ainda não representam atividade na construção civil. Acredito que haja alta probabilidade, a partir de março do ano que vem, de começar a andar um pouco melhor e aumentar a empregabilidade na construção civil”, enfatiza Nelson. Empresas do setor, como Bild e Habiarte, confirmam a previsão. 

Na avaliação do economista do Instituto de Ensino e Pesquisa em Administração (Inepad), Alberto Borges Matias, pode-se afirmar que a região está vivendo o fim da recessão baseando-se, principalmente, no índice de emprego, que ficou praticamente zerado entre demissões e admissões. “No acumulado do ano, já temos mais de 15 mil empregos, algo significativo, pois saímos do número negativo. Em 2016, tínhamos perda praticamente generalizada”, afirma Matias. 

Outra ajuda nesse processo parte dos índices de preço que estão abaixo de 3% este ano — tanto o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (IPCA) quanto o Índice de Preços ao Consumidor (IPC/FIPE). “O câmbio vai fechar o ano em 3,16, com projeção para 2018 de 3,30, valor em que as empresas brasileiras conseguem exportar. Isso significa produzir mais, gerar emprego e aumentar renda no mercado interno, o que acaba criando mais condições de consumo. As pessoas começam a perder o medo da corrosão do poder aquisitivo pela inflação e a querer comprar mais. Estamos assistindo esse movimento sutil. Não se trata de um enorme avanço, mas já se vê uma alteração em relação àquele momento de queda, algo ainda pequeno, mas uma possibilidade de mudança”, destaca o economista.

A arrecadação de impostos no município — que, de 2016 para 2017, aumentou 7,5%, acima da inflação, inclusive — comprova esse movimento. Com exceção de Sertãozinho, as empresas estão vendendo e arrecadando mais para pagar mais impostos. “Revertemos a recessão porque o faturamento das empresas, tanto na indústria quanto no comércio, está maior. Começou timidamente, mas, um mês após o outro, foi aumentado o emprego, a liquidez e todos os índices de expectativa e grau de confiança estão fortemente empinados. É um cenário positivo”, conclui o presidente do BRP, Nélson Augusto. 
 
Janela da oportunidade

A economia do Brasil não sobrevive sozinha e, em geral, quando o mercado mundial está abalado, o país também sofre, por ser grande exportador de produtos agrícolas e também minerais, grandes forças da balança comercial brasileira. Foi, justamente, o cenário favorável internacional um grande aliado do país, neste momento, para o movimento de retomada. 

Como explica o presidente do BRP, o Brasil está muito qualificado para o custo e a eficiência de produção, por isso, neste setor, o país conseguiu capturar o bom momento que o resto do mundo está vivendo. “O setor agrícola praticamente passou incólume por todo esse processo de crise. A produção caiu em 2015, mas por questão pluviométrica. Choveu pouco. Fora isso, nos últimos anos, praticamente todos os produtos agrícolas foram bem em termos de produtividade e mercado”, avalia Nelson.

Ainda segundo o economista, em 2008, o mundo passou por uma crise gigante — maior do que a da década de 30 e, sob alguns ângulos, até pior —, mas, por avanço de capacidade de gestão de política econômica, tomou as decisões corretas e andou rápido na recuperação. “Jogando a taxa de juros para baixo, explodiu a liquidez, a base monetária, multiplicando por 11 a reserva bancária nos Estados Unidos e zerando a inflação. Isso foi um avanço na pesquisa em economia, mérito forte dos economistas estrangeiros”, aponta o especialista. 

Quando a crise internacional iniciou, até ajudou o Brasil, mas todos foram se recuperando forte enquanto o país desacelerou. “Nenhuma economia, exceto a nossa, caiu em 2015/2016. O mundo está indo bem e o Brasil não aproveitou a janela de oportunidade que está aberta faz alguns anos porque criou uma crise interna. Agora, vamos conseguir galgar alguns degraus e usufruir um pouco desse cenário, mas precisamos completar a lição de casa e começar a promover o desenvolvimento econômico sustentável, em vez do crescimento, porque ele pode ser efêmero. Esta é a grande diferença entre um e outro: o desenvolvimento sustentável passa pela distribuição de renda e pela efetivação de oportunidades mais iguais para todos. Isso cria condições completamente diferentes”, avalia Nelson.
 
Contribuição da exportação 

Na avaliação de Alberto Matias, a variação mensal do PIB mostra com clareza o que vem acontecendo com a economia. O ano começou com enorme queda, o que se estendeu por todo o primeiro semestre e parte do que está se vendo, com o fechamento de lojas, ainda decorre neste primeiro momento. O terceiro trimestre, no entanto, começou a “zerar”, a parar de cair, desenhando um segundo semestre diferente. O último trimestre deve registrar crescimento de 2,5%, acima do mesmo período do ano passado. “Esta retomada, em parte, está acontecendo por causa da indústria. Tivemos movimento forte da exportação, que veio se firmando e cresceu, principalmente, por conta da desvalorização do real. Esse movimento da exportação surgiu como uma alternativa à desvalorização da moeda. Na minha opinião, ele não se sustenta, mas representa fator importante”, explica o economista.

ìndices de emprego e arrecadação comprovam retomada, diz Alberto Matias

Como mostra o Boletim Comércio Exterior do Centro de Pesquisa em Economia Regional da Fundação para Pesquisa e Desenvolvimento da Administração, Contabilidade e Economia (Ceper/Fundace) de setembro de 2017, a China continua sendo o principal destino das exportações brasileiras. Em agosto e setembro, o país exportou 40 bilhões de dólares em produtos para o destino, um crescimento de 8,7% em relação ao período imediatamente anterior.

Em relação ao município de Ribeirão Preto, o Boletim aponta expressivo aumento do valor das exportações para os Estados Unidos, a China, a Malásia, o Chile e o México. O crescimento do valor dos produtos comprados pela Malásia ocorreu, principalmente, pela venda de minérios de estanho. Já o crescimento das exportações para o Chile reflete a venda de preparações utilizadas em alimentos de animais. 

As exportações de Sertãozinho representam cerca de 40% das exportações da Região Metropolitana de Ribeirão Preto, o que reforça a importância do município na economia regional. Nos últimos 12 meses, houve aumento no valor das exportações do município para os seis principais destinos em relação aos 12 meses imediatamente anteriores. O aumento para a China foi decorrente, em grande medida, do desempenho da soja exportada, que fez com que o valor passasse de U$ 35 milhões para U$ 208 milhões, nos últimos 12 meses, um crescimento de 494%.

No contexto dessa janela de oportunidade aberta em âmbito mundial, outra “mãozinha” vinda do exterior partiu do Fundo Monetário Internacional (FMI), que elevou a previsão da economia para 7%. Ressaltando a elevação do PIB brasileiro, ou seja, informando que o país vai ficar mais confiável, a instituição abre caminhos para o aumento do investimento estrangeiro. “Este ano, o investimento direto foi da ordem de U$ 75 bilhões. Você tem um país em crise com caixa em moeda estrangeira indo para U$ 400 bilhões. Até final do ano que vem, é capaz de o Brasil ter meio trilhão de dólares em caixa, por isso, digo que a nação precisa de uma Reforma Econômica, porque a incompetência está financeiramente instalada”, critica Matias.

Ainda segundo o economista, enquanto o país está saindo da crise para algo mais constante, alguma instabilidade deve ser sentida. “Esse ciclo foi muito pesado e essa crise foi bestamente feita por nós. Estamos começando a enxergar a praia, mas, até chegar nela, muita gente ainda vai morrer. Que fique a lição”, enfatiza o especialista.
 
Mudança necessária

Um ponto unânime, na visão dos especialistas, incluindo Antônio Vicente Golfeto, diretor técnico do Instituto de Economia da Associação Comercial e Industrial de Ribeirão Preto, está na necessidade urgente de revisão de conceitos e na mudança de comportamento do brasileiro. “A economia está reagindo porque descolou da política. O governo está fazendo política econômica correta, mas está agravando a crise fiscal, gastando mais do que pode e quem tem dívida não é livre, começa a lançar hipoteca para futuras gerações, na minha opinião. A crise é um reflexo econômico, mas a causa é política. O eleitor precisa escolher melhor para mudar”, enfatiza Golfeto.

A economia está reagindo porque descolou da política, segundo Vicente Golfeto

A questão da confiança que os governantes passam consiste em um problema muito sério, na avaliação de Nélson Augusto. “No governo Dilma, o mercado ficou arisco com as ‘pedaladas fiscais’, duvidando que os números condiziam com a realidade. Com Temer, apesar das denúncias, há uma realidade econômica mais clara. A casa tem problemas, mas se sabe onde estão. O empresário, o investidor, o industrial, precisa saber onde está pisando, então, mesmo que não seja uma situação boa, pelo menos há uma fotografia mais real e não maquiada”, pontua o presidente do BRP.

Alberto Matias vai além: critica o fato de o país ter profissionais do sistema financeiro cuidando do Ministério da Fazenda e do Banco Central. “Não há sentido no que se paga de juros neste país, ainda mais com essa taxa Selic absurda, que estava em 14% e está indo para 7% (enquanto no G10 é próxima de 0). Estados e União estão brincando de gerir, todo ano apresentando déficit de R$ 160 bilhões, mais do que se gasta com Saúde e Educação juntos. Ninguém fala disso, mas precisamos fazer uma Reforma Econômica urgente no Brasil”, reforça o economista.

Um alerta que o professor da FEARP, Márcio de Oliveira, faz está relacionado ao otimismo que a retomada da economia acarreta e que, de certo modo, põe em risco a efetivação de reformas importantes e necessárias para o país, principalmente, a da Previdência, pois um dos grandes argumentos do governo para colocá-la em andamento se sustenta sobre a crise econômica. 

Movimentação da indústria marca a retomada na opinião de Márcio de Oliveira

Momento histórico

“Estamos em um momento muito interessante do ponto de vista histórico, em que, basicamente, a partir do último trimestre de 2014, entramos na recessão mais profunda que o país já viveu. Pode-se até chamar, em determinados períodos, de depressão, porque a perda per capta do PIB, do último trimestre de 2014 até metade deste ano, alcança 10%, aproximadamente. A sociedade brasileira tende a levar 10 ou 12 anos para voltar ao patamar em que estava. A condução da política econômica foi de escolhas fortemente equivocadas, pautadas por uma grande sucessão de erros nos diagnósticos. Abaixou-se artificialmente a taxa de juros, por exemplo, e isso explodiu a inflação, que corrói a capacidade de consumo. 

Perdemos o controle e foi muito profundo tudo isso. Nunca houve queda tão forte na história publicada do Brasil. Tivemos apenas algo parecido na década de 30, porém, ocasionado de fora para dentro, quando o Brasil produzia praticamente um produto só: o café. Considerando os países emergentes, hoje, pode-se dizer que a economia brasileira é forte, diversificada, industrializada, competitiva do ponto de vista internacional, principalmente no agrobusiness, mas também na área de serviços. O sistema financeiro, por exemplo, não deve nada para os demais do mundo e corresponde a uma parte tão robusta que não sofreu com a crise. Não se houve falar em crise bancária. Temos qualidade empresarial no Brasil de sobra, uma economia sofisticada, complexa, números fortes e capacidade de recuperação muito grande.”

Nelson Rocha Augusto, presidente do BRP.

Ano promissor

“Estamos bem otimistas com este novo período. O país, mesmo com uma instabilidade política, vem apresentando crescimento e retomada em vários setores. Prova disso  são as vagas de trabalho abertas nos dois últimos meses. Além disso, a taxa Selic vem apresentando queda, hoje fixada em 7,5%. A expectativa é que ela chegue a 6,5% até o fim do ano que vem. Com isso, a tendência para os próximos meses é que se tenha mais dinheiro no mercado e, consequentemente, mais consumo. Isso é o que os números econômicos estão indicando. No caso da Bild, temos um modelo de negócio bastante sustentável, que tem apresentado crescimento nos últimos anos, por isso, acreditamos que 2018 será um ano bastante promissor.”

Carlos Moreia, diretor comercial da Bild.

Hora de investir

“Creio que o cenário macroeconômico altamente favorável que se vislumbra a partir de 2018 tende a fazer com que as incorporadoras voltem a investir de forma mais robusta, com o lançamento de novas áreas e empreendimentos. Estamos prestes a ver os juros rompendo para baixo as mínimas históricas, com a inflação ainda em patamares muito baixos. Essa combinação constitui cenário ideal para a expansão imobiliária. Nós, da Habiarte, estamos convictos de que a recuperação do mercado será muito rápida. Diante dessa expectativa, estamos fazendo ainda neste segundo semestre de 2017, o lançamento de um novo bairro de alto luxo na zona Sul da cidade e seus dois primeiros empreendimentos verticais, os edifícios Cidade de Montreal e Cidade de Vancouver. São produtos inovadores e conceitos inéditos que estamos trazendo para o mercado, frutos de um planejamento estratégico que começou a ser elaborado há dez anos pela Habiarte. A empresa tem investido de forma intensa na busca pelos melhores profissionais e  recursos mais inovadores para desenvolver seus projetos. Estar aberto a novos conceitos de arquitetura e novas tecnologias para residenciais de luxo faz parte dos nossos objetivos. Em um mercado disputado, não haverá mais espaço para empresas que pararam no tempo. A concorrência é grande, mas o cliente sabe identificar e diferenciar os atributos, principalmente no segmento em que atuamos.”

João Marcelo de Andrade Barros, sócio e diretor da Habiarte.

Um bom caminho

 “O ano de 2016 foi desafiador para a Ourofino Saúde Animal. Com a retração do mercado como um todo, nossos esforços foram especialmente voltados para a gestão interna, com revisão de processos para garantir a eficiência operacional e a retomada dos níveis históricos de rentabilidade. Entramos em 2017 com os ajustes necessários para nos dedicarmos ao crescimento e rentabilidade sustentáveis da companhia e os resultados, até o momento, demonstram que estamos em um bom caminho. Estamos verificando melhoras progressivas nos indicadores macroeconômicos e em nossos mercados de atuação, em que pesam ainda algumas incertezas no campo político e sobre as reformas estruturantes esperadas. Entendemos que 2018 será melhor, com retomada de crescimento.”

Kleber Gomes, Chief Financial Officer (CFO) e diretor de relação com investidores da Ourofino.

Reformas nacionais

“Como empresário e presidente da Associação Comercial e Industrial de Ribeirão Preto, tenho boas expectativas para 2018. Percebo que a nuvem carregada está se dissipando, mas é fundamental que nossa sociedade continue agindo para a retomada total da economia. Precisamos de reformas nacionais que desonerem quem deseja produzir e ajudem a equilibrar as finanças públicas de forma que o governo também possa investir. A ACIRP defende o compromisso de trabalhar incansavelmente para proporcionar aos nossos associados cada vez mais projetos que desenvolvam economicamente nosso município.”

Dorival Balbino, Presidente Associação Comercial e Industrial de Ribeirão Preto.

PIB Brasil
(em milhões)
(acumulado até setembro)
2016: 4.636.271,50 
2017: 4.853.118,90 
variação: 4,68%

Exportações
(em milhões)
(acumulado até outubro)
2016: 152.411,03
2017: 183.104,58 
variação: 20,14%

Ribeirão Preto      
                
Exportação US$               
2008: 199.255.424,00  
2013: 129.615.849,00  
2017: 135.916.117,00  
Variação
2008/2017%:  31,79

Importação US$
2008: 81.626.242,00
2013: 150.366.427,00
2017: 118.465.769,00
Variação
2008/2017%: 45,13

(Fonte: IPEADATA)
(Fonte: Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços)

Texto: Yara Racy

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