Decifrando os vinhos
Saber interpretar o rótulo de um vinho é fundamental para degustar uma bebida de qualidade
Na hora de escolher um vinho, a diversidade de rótulos nacionais e importados é tamanha que fica difícil decidir qual adquirir sem antes degustar a bebida. Por conta dessa variedade, o sommelier, Lucas Virgilio, da World Wine alerta que uma boa escolha depende da análise das informações que constam no rótulo dos vinhos. “Conhecer, pesquisar e compreender os vinhos faz com que a pessoa consiga escolher melhor a bebida que vai consumir resultando em decisões mais certas e adequadas para cada paladar”, pontua Lucas. O rótulo é uma das primeiras e principais ferramentas de auxílio na escolha do vinho. Apesar de alguns rótulos serem mais completos e outros mais básicos, a maior parte deles tem informações satisfatórias como país produtor, vinícola, variedades de uvas, safra, teor alcoólico, volume entre outros, justamente para que o consumidor saiba quais são as informações mais interessantes sobre a bebida.
Nome do vinho
Facilita a identificação do vinho pelo consumidor.
Produtor
Uma das informações mais importantes. Cada produtor tem suas características, com isso, é possível conhecer a reputação e o diferencial de cada um.
Variedade de uva
Saber qual o tipo de uva ajuda a descobrir um pouco sobre o sabor e o aroma.
Safra
A safra identifica o ano em que a uva foi colhida. É importante, pois indica a idade do vinho, uma vez que alguns ficam melhores com o tempo, enquanto outros são feitos para serem consumidos rapidamente. Caso não tenha data da safra no rótulo é porque a bebida foi elaborada com safras diversas.
Região de origem
Revela o clima, o solo, o terroir, onde a uva foi cultivada e o vinho produzido.
Teor alcoólico
Indica o percentual alcoólico da bebida, fruto do processo de fermentação que transforma os açúcares naturais de uva em álcool.
Confraria
“Fiquei apaixonada pelos vinhos que coleciono alguns livros e participo de pequenos cursos para aprender um pouco mais sobre o tema. Trata-se de uma área deliciosa e complexa. Como boa parte dos enófilos, no início, não conseguia apreciar vinhos considerados secos. Todavia, aprendi que é uma questão de hábito e quanto mais se experimenta, mais o paladar apura e, em pouco tempo, começamos a “torcer o nariz” para os vinhos mais doces. Entre os meus vinhos preferidos está o espumante, sempre brut ou extra brut. Aprecio muito os Séries by Salton Rosé Brut — que foi o vinho do meu casamento — e o Chandon Extra Burt que eu e meu marido, Marcelo, experimentamos há poucos meses em uma viagem para Buenos Aires. Já entre os tintos, os que mais aprecio são os chilenos da vinícola Concha y Toro que tem um valor excelente e são ótimos. Quando está muito quente e mesmo assim queremos um tinto, faço uma sangria com bastante gelo e fica tudo certo. Para fechar, falando em calor, um vinho super refrescante e agradável para nossa Ribeirão Preto é o Casal Garcia. Quase sempre tenho um desse na adega, um vinho verde português, bem leve, que agrada a todos os gostos.” Fernanda Marchioretto, planner digital e professora de marketing digital.
Vale a pena
Por Fernanda Marchioretto.
Casal Garcia
Notas de citrinos são alguns dos aromas frutados que definem o frescor desse vinho.
Séries by Salton Rosé Brut
De paladar cremoso com acidez refrescante e prolongada persistência.
Chandon Extra Brut
Produzido em pequenas quantidades, capta abundante riqueza de sabores.
Concha Y Toro Reservado
Cabernet Sauvignon
Fino tinto seco de mesa, elaborado com uvas viníferas da variedade Cabernet Sauvignon.
Saiba quais são os rótulos que conquistam pelo sabor e, também, pela criatividade e arte estampada nas garrafas.
1- Sburoun Bianco Rubicone IGT, 2014
A arte de Tonino Guerra retrata a paixão do artista pelos vinhos da Cantina Braschi.
2- Vinho PI 3,1415 Branco, 2013
Com uma arte moderna, ao combinar os tons e números revela a singularidade da matemática.
3- Force of Nature Pinot Gris, 2013
As artes retratam as forças da natureza em ação, expressando a personalidade do vinho.
