Mulheres cervejeiras

Mulheres cervejeiras

Com uma participação cada vez mais expressiva no universo das cervejas, as mulheres não deixam a desejar, tanto no que se refere ao conhecimento quanto em relação às degustações

Renata Borghezan é membro do Clube Mulheres Cervejeiras, com sede em CuritibaNo mundo cervejeiro, é cada vez mais comum encontrar com as mulheres, de um lado e de outro do balcão. Especialistas e apreciadoras são presença certa em eventos e casas especializadas. Em alguns casos, a paixão pela cerveja começa bem cedo. No caso da estudante de Direito Vitória Donderi, o gosto pela bebida surgiu em família. “Aos 18 anos, comecei a sair mais, então, minha mãe sempre comprava uma cerveja escolhida por mim. Ela preferia que eu bebesse em casa, sob a supervisão dela, até adquirir a noção do meu limite”, conta Vitória. A cada fim de semana, provava uma cerveja nova. “A primeira que experimentei foi uma Pilsen, cujo aroma, até hoje, remete ao meu avô, que tinha o costume de ir à minha casa aos domingos para beber cerveja e comer azeitonas”, relembra a estudante.

Já Renata Borghezan conta que foi introduzida ao mundo das cervejas por um amigo e simplesmente se apaixonou. “Participei da Confraria Sophia de Ribeirão Preto, em que tive experiências muito enriquecedoras. Também sou membro do Clube Mulheres Cervejeiras, que tem sua liderança em Curitiba e membros também em São Paulo”, conta a estudante de administração. “Meu estilo favorito é a IPA: sou apaixonada por cervejas amargas, com aroma cítrico. As Porters também chamam muito a minha atenção, são mais encorpadas e alcoólicas e garantem momentos muito especiais”, declara Renata. 

 As favoritas das cervejeiras

Fernanda, Lisiane e Vitória indicam seus rótulos preferidos.

Lisiane Marques 
“É muito difícil destacar rótulos preferidos, porque são inúmeros, só em Ribeirão Preto, temos cervejarias com produções excelentes”.

Lisiane Marques 

Vitória Donderi

“Minhas preferidas são as mais cremosas e suaves”.

Vitória Donderi

Fernanda Testa
“Fui experimentando aos poucos e me apaixonei; hoje, é muito difícil me ver tomando cervejas ‘mainstream’, digamos assim”.

Fernanda Testa

Universo das artesanais

Fernanda Testa conta que a cerveja sempre foi sua primeira escolha. “Morando na região de Ribeirão Preto, que já tem um cenário consolidado de produção de cervejas artesanais, foi fácil entrar nesse universo”, acrescenta. A jornalista revela que começou com as Weizen, mais refrescantes e de menor teor alcoólico, mas que, hoje, não perde a oportunidade de provar uma IPA. Para ela, os clubes são uma boa alternativa para conhecer estilos e marcas diferentes. “Participo de um clube de assinatura de cervejas, o WBeer. Comecei em 2013 e sigo até hoje. Acho que é uma ótima alternativa para se conhecer estilos e marcas diferentes de cervejas nacionais e importadas”, comenta Fernanda. 

Compartilhar: