Qualidade na origem

Qualidade na origem

A partir de ingredientes selecionados, o Grupo Petrópolis desenvolve mix de produtos com sete marcas de cervejas, que totalizam uma produção de 2 milhões de litros/dia somente na unidade de Boituva

A partir de quatro etapas principais — brasagem, adega, filtragem e envase — uma cerveja pode levar de um dia a algumas semanas para ficar pronta. Na sua composição estão combinados maltes, lúpulo, água e leveduras em proporções diferentes, o que resultará nas particularidades de cada sabor. Na unidade do Grupo Petrópolis localizada em Boituva, no interior de São Paulo, a mistura desses ingredientes — muitos deles importados, combinados à água do Aquífero Guarani, o maior reservatório natural de água doce do mundo — resulta em sete marcas de cerveja diferentes. Para conhecer esse processo produtivo, a Revide foi conhecer a fábrica, responsável pelo processamento de 2 milhões de litros da bebida por dia, ou aproximadamente 50 milhões de litros por mês.

Como observa Randal Juliano Filho, mestre cervejeiro da fábrica, a quantidade diária produzida depende do período da operação. Para atender à demanda, a planta fabril possui seis silos, com capacidade para 300 toneladas de malte cada um. Mais de 60 tanques fazem a fermentação, a maturação e a adega de pressão. Os vários tipos de malte e de lúpulos, os fermentos de alta e baixa fermentação e a quantidade de cada ingrediente influenciam diretamente nas características de cada cerveja. “No processo de fermentação, as leveduras consumirão os açúcares e formarão álcool, CO² e outros subprodutos. Na maturação, a levedura continua a decantar e, nesse estágio, apenas reabsorverá certos compostos. A cerveja do tipo pilsen, por exemplo, estará apta para consumo em aproximadamente 15 dias”, destaca o mestre cervejeiro. 

Bebidas com personalidade


Black Princess Gold: cerveja puro malte, com teor alcoólico de 4,7%, é perfeita com vitela e cabrito, peixes, mariscos, culinária japonesa, além de queijos leves, como brie e camembert. 

 

 

Black Princess: cerveja premium, com leve sabor de caramelo. Harmoniza com diversos pratos, desde feijoada até um queijo pecorino, passando por grelhados e sobremesas de chocolate amargo.

 

Petra Aurum: autêntica puro malte, é encorpada e possui agradável aroma de lúpulo. Vai bem com receitas que levam carnes nobres, peixes marinhos, massas de molho vermelho e embutidos.

 

 

 

Qualidade acessível


Responsável pelo setor de compras dos supermercados Mialich, Tiago do Nascimento revela que as cervejas Crystal e Itaipava estão entre as mais vendidas na rede. Com oito lojas em Ribeirão Preto, uma em Orlândia e outra em Cravinhos, semanalmente, são comercializasas 1.540 dúzias somente da Crystal. “A marca traz um produto de qualidade com preço acessível”, revela Tiago. As duas marcas são, de fato, o carro-chefe de vendas da Petrópolis no Brasil. No entanto, Tiago garante que o mercado das cervejas especiais vem crescendo e, com ele, a procura por outros rótulos do Grupo dentro da rede. No portfólio  do Grupo Petrópolis e Teresópolis, do Rio de Janeiro, estão as especiais Lokal, Black Princess, Petra e Weltenburger. Apreciador da bebida, Tiago acredita que vários pratos e ocasiões harmonizam bem com as cervejas. “Desde um jantar com um bom corte de carne ou apenas acompanhada de alguns petiscos, a cerveja é sempre uma boa opção”, reforça Tiago.

“O tempo de maturação também influencia no sabor e na aparência da cerveja”, define Randal 

Beer tour

Recentemente, a blogueira ribeirãopretana Carola Duarte participou de um beer tour promovido pelo Grupo Petrópolis em Boituva. Segundo ela, as dimensões da fábrica e a complexidade do processo produtivo das cervejas a impressionaram. “Sabia que encontraria algo grande, até pelas marcas do grupo, mas o tamanho da fábrica realmente surpreende. A preocupação que pude observar com a qualidade matéria-prima e com o meio ambiente me chamou a atenção. Durante a visita, descobri algumas curiosidades interessantes, como o fato das latinhas serem cheias de cerveja já gelada. Sem falar que provar o chope direto do tanque, realmente, foi uma experiência incrível”, revela Carola.

 

 

 

 

 

 

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