Identidade e aprendizado

Identidade e aprendizado

Projeto pedagógico que norteia o trabalho com os alunos do 1º ao 3º ano do Ensino Fundamental da unidade Portugal do SEB, em 2017, leva os pequenos à identificação com suas origens e com sua cidade

Na primeira etapa, os alunos trabalharam a própria identidade e a identificação com a cidadeA educação de uma criança é assunto sério e, por isso, deve ser encarado com máxima responsabilidade. É assim que acontece em todas as unidades do Grupo SEB, que seguem alinhadas, mas com liberdade para desenvolver um trabalho direcionado ao perfil dos alunos que reúne. Na unidade Portugal, esse direcionamento é feito com base na fase do desenvolvimento de cada criança e no projeto pedagógico anual desenvolvido pela coordenação, entre outros fatores. Os profissionais envolvidos nesse processo, por sua vez, estão atentos à proposta sugerida pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), à qual a escola está associada.

De acordo com a coordenadora pedagógica Renata Collucci Olivo, que comanda o trabalho desenvolvido junto aos alunos do 1º ao 3º ano do Ensino Fundamental elaborar um projeto anual com um tema unificador permite maior interdisciplinaridade, que é fundamental para fixar os conteúdos. “Ao levarmos esses projetos para a sala de aula, ampliamos as possibilidades de conhecimento de forma relevante, tornando a aprendizagem significativa. Assim, esse processo se torna mais verdadeiro para os alunos porque eles se identificam com o que encontram na sala de aula”, garante Renata, que contou com a colaboração da orientadora educacional, Érica Regina de Souza Nascimento, e de toda a equipe. 

A missão recebida foi contextualizar os conteúdos programáticos ao “Ano do Turismo Sustentável”, tema da Unesco. O trabalho começou pela construção da própria identidade. “Nesse primeiro semestre, os alunos do 1º ano trabalharam o ‘eu’, ou seja, as características que os fazem se sentir pertencentes à cidade e ao local em que vivem. Os pequenos do segundo ano passaram a conhecer melhor os documentos de registros, como Certidão de Nascimento e RG, com ênfase no significado de seus nomes e no da cidade. Os alunos do terceiro ano realizaram uma peça de teatro com a releitura de ‘Alice no País das Maravilhas’, onde a protagonista visita os principais pontos turísticos ribeirãopretanos”, destaca a coordenadora. 

Érica e Renata apresentam o projeto pedagógico anual desenvolvido para os alunos do 1º ao 3º ano do Fundamental Para Ana Luiza, de 6 anos, desenhar a si mesma foi uma grande diversão. “Eu gostei de me desenhar e fiz todas as características do meu corpinho”, relata a aluna do 1º ano. Já Maria Carolina e Maria Eduarda, de 8 anos, adoraram a passagem de Alice, a personagem de Lewis Carroll, pelo Theatro Pedro II.

Na sequência, os alunos estudaram o café, cultura marcante na história de Ribeirão Preto. Esta etapa incluiu a plantação do fruto na Fazendinha da Unidade. A atividade será encerrada com a elaboração de cupcakes do café colhido pelos próprios alunos. “Os estudantes estão participando ativamente de todo o processo, demonstrando interesse a cada nova etapa do projeto”, comemora Érica. Leonardo, de 7 anos, foi um  dos responsáveis pelo plantio do café da sua turma. “Aprendemos o preparo do solo correto para colocarmos as mudas. Também aprendi que o café foi muito importante para a nossa cidade”, comenta o estudante do segundo ano.

Em junho, a escola está recebendo, também, a visita de cantores sertanejos da cidade, cujas músicas irão embalar a Festa Junina, marcada para 9 de junho. A dupla Marcus e Vinícius foi uma das que visitaram a escola e interagiram com os pequenos. “Foi emocionante estar com as crianças e vê-los cantando nossa música do começo ao fim, toda decorada. Este projeto é especial porque ajuda a valorizar aquilo que temos aqui, em Ribeirão Preto”, destacam os cantores. Na oportunidade, Marcus, que estudou na unidade durante toda a infância ainda aproveitou para rever professores e funcionários do SEB.

Marcus e Vinícius: projeto valoriza o que Ribeirão Preto tem de melhorNessa fase do desenvolvimento, que lida com crianças entre 6 e 8 anos, as atividades desenvolvidas priorizam a leitura e a escrita, assim como todas as demais habilidades envolvidas, como memória, criatividade, artística e social. “Esse trabalho é rico por desenvolver e integrar todas as áreas do conhecimento. Para isso, contamos com o envolvimento de todos os professores, inclusive, de áreas específicas: Inglês, Arte e Educação Física”, garante a coordenadora pedagógica, destacando que a família também participa contribuindo com as pesquisas e nas demais atividades propostas.

Todos esses registros poderão ser conferidos de perto nas salas “Quem Somos?”, “História do Café” e “Raízes Musicais”, que farão parte da Feira de Ciências da Unidade, que acontecerá nos dias 19 e 20 de outubro. O evento terá como tema “Ribeirão, uma viagem no meu tempo”. No segundo semestre, estão programadas, ainda, visitas ao Theatro Pedro II, ao Bosque Fábio Barreto e a outros pontos turísticos ribeirãopretanos. “Também acontecerão ações de cidadania junto à Prefeitura Municipal na nossa minicidade, a COClândia”, antecipa Renata.

Compartilhar: