Exemplo de longevidade, gestão saudável e sucesso
Com mais de meio século de atividade, a cada passo de expansão, escritório jurídico tem performance de atuação apoiada em sua filosofia de trabalho, com constante modernização
Por trás de Brasil Salomão e Matthes Advocacia, escritório com matriz em Ribeirão Preto que hoje estende seus serviços por todo o país e pelo mundo, há uma marca corporativa baseada na conquista do sonho de seu fundador Brasil Salomão, na gestão profissional com percepção para reter talentos e na missão dedicada a atender aos anseios dos clientes, em tempo integral. A banca de advocacia foi fundada em 1º de março de 1969 e, desde sua criação, teve um crescimento evolutivo, o que gerou filiais nas cidades de São Paulo, Franca, Campinas, Goiânia, Três Lagoas, Belo Horizonte e Rondonópolis. No ano de 2018, foram fundadas duas unidades em Portugal, nas cidades de Porto e Lisboa que, inclusive, completam três anos neste mês de setembro.
A cada passo de expansão, a banca jurídica vem comprovando que é possível se modernizar sem se distanciar da filosofia sobre a qual foi criada. “Essa tem sido a receita de longevidade”, avalia o sócio-presidente, Marcelo Salomão. Para ele, o desafio para os próximos 50 anos, “é perpetuar esse ‘DNA’ para uma geração e um mundo diferentes”, projeta. Salomão lembra que a grande mudança no modelo de gestão da banca ocorreu no início da década de 2000, quando foi implementado um trabalho de governança corporativa. O resultado desta experiência propiciou uma estrutura formada pela Presidência, Conselho Deliberativo, Conselho de Gestão, Diretorias e Comissões. Com esse corpo organizacional, a equipe conta com 170 advogados, 64 estagiários e 49 colaboradores.
Vencendo crises
Aprender com as crises e desafios é um aprendizado constante do escritório. O diretor executivo, Evandro Grili, conta que, nas diversas crises econômicas nacionais e mundiais nas últimas décadas, a equipe teve sempre um norte e referência. “Seguimos focados em expandir serviços e em atender os nossos clientes em todas as suas necessidades nesses momentos tão delicados”, pontua. Com a pandemia da Covid-19 não foi diferente. Desde março de 2020, a banca apresentou crescimento de novos clientes e negócios em todas as áreas jurídicas que atende. “Tivemos novas contratações, novos ramos foram criados, desencadeando a ampliação de equipes e a vinda de novos colaboradores”, destaca o diretor executivo, Rodrigo Forcenette.
Os três gestores concordam que a pandemia acelerou a evolução do escritório de forma dinâmica. O sucesso da operação só foi possível porque há mais de 20 anos a banca leva muito a sério a questão de investimentos em TI e em formação qualificada de sua equipe.
Agora, o escritório jurídico se prepara para uma ação de retomada programada para o início outubro. Para isso, foram feitas adaptações e adoção de modelos híbridos de trabalho. “Até o final de 2021, as sedes só serão ocupadas com no máximo 30% da capacidade total dos escritórios, apenas com pessoas completamente imunizadas (duas doses ou vacina de dose única) há pelo menos 15 dias antes da data de retorno. Mas até o final deste ano, o retorno será facultativo”, explica Forcenette.
Grili comenta que, ao longo desses 18 meses, o escritório tomou decisões cuidadosas para manter sua equipe em segurança. “Muitas vezes fomos até mais cautelosos que as autoridades públicas das localidades onde estamos instalados. Tem dado certo. Não tivemos surtos entres nossas equipes, não houve registro de casos graves entre nós. Seguiremos assim, cautelosos e vigilantes enquanto a pandemia não for controlada”, destaca.
Lições da pandemia
“A pandemia trouxe uma quebra de paradigmas para a área jurídica, especialmente no que diz respeito ao trabalho virtual. Foi necessário mudar de forma acelerada e adaptar-se aos novos tempos. Advogados e advogadas descobriram que é possível trabalhar em sistema home office sem perder qualidade e com ganho de produtividade. Modelos híbridos devem ser adotados e o grande legado da pandemia para a advocacia é que o setor inteiro entrou neste universo inovador e não sairá mais. As transformações tecnológicas nos próximos anos, na área jurídica, serão gigantescas”, afirma Marcelo Salomão.
Novos rumos para a advocacia
Evandro Grili e Rodrigo Forcenette, diretores executivos da banca, acreditam que as relações de trabalho na área do Direito e os formatos de atendimento e de processos já passaram por uma revolução e ainda vão ter que se adaptar cada vez mais aos imperativos do novo mercado. Vejam as principais tendências para a advocacia na visão dos CEOs.
Tendências imediatas
Decorrentes da crise econômica, que são o aumento da inadimplência em geral, questionamentos na área cível, em contratos, em operações financeiras, em obrigações tributárias e trabalhistas. Todo esse movimento gera o aumento das demandas no contencioso.
Inovação e tecnologia
A transformação tecnológica impulsionada pela pandemia acelerou também um movimento de transformação dos negócios, ampliação do uso de ferramentas digitais, novas relações de emprego e trabalho, novos modelos de negócios que ainda nascerão.
Planejamento e execução
Há nova lei de mercado: é preciso planejar juridicamente as estratégias empreendedoras das empresas, buscando os melhores modelos societário e tributário, a melhor forma de fazer fusões e aquisições. É um mundo de oportunidades que vão gerar impactos por longo tempo.
Novidades transformadoras
O setor de jurídico envolvido com tecnologia está fervilhando com a novidade da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), bem como o Marco Legal das Startups. O setor trabalhista está tendo que se reinventar para entender os novos mecanismos de home office e uma enorme busca por mais sustentabilidade também já está impulsionando negócios na área de meio ambiente e ESG.
Atuação ainda mais humana
Renovadas condutas se tornaram essenciais e devem ser norteadoras para os grandes grupos advocatícios, o que já exige um olhar mais cuidadoso para questões envolvendo humanidade, diversidade e inclusão. É um mundo novo, que se transforma muito rápido e obriga advogados a se adaptarem para uma melhor compreensão sobre as inovações e para ajudar os clientes a tomarem as melhores decisões jurídico empreendedoras.
