Taiúva: Cidade da Amora Branca
A Igreja Matriz Santo Antônio foi edificada em homenagem ao padroeiro da cidade

Taiúva: Cidade da Amora Branca

A cidade emancipada de Jaboticabal em 1960 teve seu nome inspirado em uma árvore nativa da região, espécie de amoreira branca

O surgimento de Taiúva deve-se ao avanço da Companhia Paulista de Estradas de Ferro, que implantou a linha férrea que ligava Jaboticabal a Barretos. Na época, havia apenas propriedades agrícolas no local, pertencentes à família Freitas e a Antônio Zeferino Gonçalves. Foi com a chegada, em 1901, dos portugueses Antônio Ribeiro Barata e Francisco Ribas que se formou o primeiro núcleo de habitantes da cidade.

Juntos, construíram um barracão de madeira onde montaram um armazém de secos e molhados e instalaram uma panificadora. Com a chegada da estrada de ferro, trabalhadores e engenheiros passaram a frequentar o armazém dos pioneiros. Assim, novos habitantes começavam a ser atraídos e novas construções iam surgindo.

Em 1902, para delimitar o local em que seria construída a primeira capela da cidade, João Faria e José Mineiro fabricaram um crucifixo para ser colocado no território. Na madeira, estava entalhado o nome Itayúva e assim, foi batizada a estação ferroviária, quando pronta, e o então distrito. De população predominantemente católica, a cidade tem Santo Antônio como seu padroeiro, escolhido pelos habitantes da época.
Na rampa do cemitério de Taiúva acontece um fenômeno gravitacional: ao invés de descer a rampa, os objetos colocados nela sobem
Em 8 de abril de 1908, foi fundado o primeiro jornal de Taiúva, dirigido por Lindolpho Maia e Ernesto de Carvalho. De acordo com dados de 2014, o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do município é de 0,789, considerado elevado para os padrões brasileiros. O Produto Interno Bruto (PIB) per capta anual é de aproximadamente R$ 17 mil. 

Fotos: Rubens Chir

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