Roteiros centenários

Roteiros centenários

Cidades marcantes no desenvolvimento da região da Alta Mogiana revelam a história de personagens ilustres e lugares onde a natureza permanece quase intocável

Rica pela diversidade cultural e econômica, as cidades que compõem a região da Alta Mogiana reúnem diversão e passeios gratuitos bem diversificados. Sertãozinho, Orlândia e São José do Rio Pardo são exemplos disso e encantam pela preservação da natureza e do patrimônio histórico. Em Sertãozinho, o perfil industrial marca o desenvolvimento da cidade, terceira maior da região nordeste do Estado.

Considerada a capital mundial do setor sucroalcooleiro, a economia é baseada no comércio, na prestação de serviços, no setor industrial e na agricultura. Com 119 anos de fundação, Sertãozinho mantém o setor agrícola ativo, com a produção de leite, cana-de-açúcar, laranja, entre outros produtos. Paralelamente à indústria, a cidade é referência de um comércio diversificado, centrado nas lojas das ruas Barão do Rio Branco, Epitácio Pessoa, Washington, Avenida Antônio Paschoal e Largo da Matriz.

Onde ir em Sertãozinho

Igreja Matriz: inaugurada em 1928, abriga na sacristia um pequeno museu em homenagem ao padre Antônio de Oliveira. Rua Barão do Rio Branco, s/nº. Tel.: (16) 3947.6524


Praça 21 de Abril: marco zero da fundação da cidade, tem coreto, playground, área de alimentação, além de apresentações culturais aos finais de semana.


Caminho da Fé: passagem do trajeto que leva ao Santuário de Aparecida, que integra o percurso reconhecido pelo Governo do Estado.


Parque Ecológico: ocupa área de 800 mil m², com mata nativa, praia artificial, piscina e pedalinhos. Estrada Vicinal Romeu Bonini, s/nº. Tels.: (16) 3942.5290 e 3491.7112


Parque Cristo Salvador: localizado no Morro da Vanzela, abriga a imagem do Cristo de 57 metros de altura. Rua Amélia Dândaro Rodrigues, 605. Tel.: (16) 3942.7223

Orlândia
Conhecida como Cidade das Avenidas, Orlândia tem em suas vias bem conservadas sua marca histórica. Na época de sua construção, o fundador determinou que a cidade fosse projetada com urbanização adequada e moderna. Hoje aos 105 anos, oferece aos mais de 43 mil habitantes boa infraestrutura, com economia girando em torno da agropecuária e da indústria. Os ramos alimentício, metalúrgico e agrícola, com as culturas da cana, do café, do milho, da soja e da borracha, estão fortalecidos.

Na pecuária, destaque para as criações bovinas, suínas, equinas e galináceas. Orlândia  também é conhecida como a Meca do Manga-Larga, em função do empenho da família Junqueira no aprimoramento e na difusão da raça de cavalos, um animal de sela adaptado para a lida no campo e para os esportes. A cidade mantém um centro hípico, que promove práticas esportivas, leilões e exposições.

Cortada pelo córrego dos Palmitos, o município possui diversas fontes naturais de água, flora rica, contando, inclusive, com uma gruta, onde há um altar em louvor a Nossa Senhora Aparecida.

O que fazer em Orlândia

Igreja de São José: possui rico arsenal artístico em estilo barroco colonial e capacidade para abrigar 750 pessoas. Rua 1, s/n. Tel.: (16) 3826.0687

Museu de Carros Antigos: o acervo inclui uma Mercedes 300S, um Cabriolet, dois V16 Cadillac, um Delahaye. Rod. Altino Arantes, Km 87. Tel.: (16) 3826.1777

Parque Municipal: além de área de mata, o local tem cachoeira, trilhas para caminhadas, piscina, quadras esportivas e quiosques. Jardim Recreio

Museu de Máquinas Agrícolas: o acervo inclui tratores, colheitadeiras, implementos agrícolas e coches. Rod. Altino Arantes, Km 87. Tel.: (16) 3826.1777

Lagoa Espelho D’Água: a atração oferece ampla pista de caminhada em volta da lagoa, além de parque infantil. Rua 10, s/nº.                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                   São José do Rio Pardo
No início do século XX, São José do Rio Pardo acolheu grande quantidade de imigrantes, principalmente italianos. Também foi no município que Euclides da Cunha escreveu sua obra-prima, Os Sertões, entre 1898 e 1901. Na religiosidade o município também possui filhos ilustres, como dom Orani João Tempesta, hoje cardeal arcebispo do Rio de Janeiro.

Com 54 mil habitantes, Rio Pardo pertence ao Circuito Turístico Café com Leite e tem como ponto culminante de sua história a acolhida ao então engenheiro e escritor Euclides da Cunha, homenageado com palestras e exposições em eventos anuais, atraindo turistas e personalidades de diversos locais. 

A natureza também foi generosa com o município que abriga muitos passeios ecológicos em suas belas trilhas e cachoeiras. Fundada em 1865 e emancipada em 1885, foi uma das grandes produtoras de café do século XIX e contava com mão de obra escrava, que, depois, foi substituída pelo imigrante italiano.

Turismo em Rio Pardo

Mosteiro Cisterciense: abriga a paróquia de São Roque e a Capela Abacial. Praça Monsenhor Guilherme Arnould, 51. Tel.: (19) 3608.4675

Igreja Matriz: arquitetura idealizada por Ramos de Azevedo, com vitrais dinamarqueses e fachada que lembra a catedral francesa de Notre Dame. Praça Cap. Vicente Dias, s/n. Tel.: (19) 3681.3249

Recanto Euclidiano: local para conhecer a história de Euclides da Cunha. Av. Euclides da cunha, s/nº

Roteiro da cachaça: os visitantes podem conhecer os alambiques, degustar e comprar os produtos

Casa de Cultura: onde Euclides da Cunha morou e, hoje, abriga acervo histórico. Rua Marechal Floriano, 105. Tel.: (19) 3681.6424

Ponte Metálica: cartão postal da cidade, foi reconstruída por Euclides da Cunha e inaugurada em 1901

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