VoePass anuncia retomada gradual das atividades a partir do dia 3 de julho

VoePass anuncia retomada gradual das atividades a partir do dia 3 de julho

Companhia aérea de Ribeirão Preto voltará a ter voos para São Paulo, Rio de Janeiro e região Norte

A VoePass Linhas Aéreas, antiga Passaredo, anunciou a volta gradual dos voos a partir do dia 3 de julho, data em que a empresa comemora 25 anos. Após um período de quase três meses, a empresa de Ribeirão Preto voltará a levar passageiros ao Aeroporto Internacional Guarulhos (GRU) e ao Aeroporto Santos Dumont (SDU), no Rio de Janeiro. 

Os voos diários entre o Aeroporto Leite Lopes, em Ribeirão Preto, e Guarulhos deverão sair em dois horários: às 7h05 e às 17h50. Com retorno às 10h30 e 21h30. Já para o Rio de Janeiro, os voos serão às 12h30 das sextas-feiras e às 16h30 dos domingos. Com volta às 14h30 nas sextas e às 18h30 aos domingos.

Segundo o presidente da VoePass, José Luiz Felicio, antes das medidas de isolamento social, a empresa operava em 47 cidades. Com o retorno gradual, passarão a operar em 13 localidades, com cerca de 10% das operações realizadas anteriormente. "Vamos voltar a levar o interior à Guarulhos, um importante hub que conecta a todo o Brasil e à América do Sul", declarou Felicio.

O presidente da companhia destaca que novas medidas de segurança e um rigoroso protocolo de higienização das aeronaves será tomado. A cada parada, os veículos serão higienizados. Assentos, braços de poltrona, bandejas, sanitários e demais espaços do avião serão limpos. Além disso, todo o ar do avião será renovado a cada cinco minutos. A Voepass também irá lançar, nos próximos dias, um aplicativo que reduz a necessidade de contato presencial com atendentes.

Além dos voos para o Sudeste, também serão retomadas as operações em outras 10 localidades no Norte do País, sendo: Manaus, Belém, Altamira, Parintins, Itaituba, São Gabriel da Cachoeira, Eirunepé, Carauari, Coari e Lábrea. Os voos serão operados pela MAP Linhas Aéreas, que foi adquirida pela Passaredo em 2019.

"A região amazônica ficou muito isolada durante esse período. Quando suspendemos os voos para São Paulo, por exemplo, algumas pessoas podiam ir de carro. Mas em certas regiões da Amazônia, ou é de avião ou é de barco", explicou Felício.

O empresário acrescenta que o retorno dos voos é mais um importante pilar da economia nacional que retorna. "Vejo esse retorno com otimismo. Acredito que já atravessamos o fundo do poço, mas agora é hora de reaquecer os motores e retornar às atividades, mas mantendo o alerta máximo sobre as questões de biossegurança", declarou.

O retorno das companhias aéreas também auxilia no transporte de cargas e medicamentos. Recentemente, o Estado de São Paulo teve dificuldade de importar insumos e respiradores, devido à baixa disponibilidade de vôos. 

Experiência na pele

O presidente da VoePass tem consciência dos riscos que o novo coronavírus representa para a vida dos clientes e dos funcionários. Em março, ele mesmo contraiu a doença. Felício deu entrada no Hospital São Lucas Ribeirânia no dia 16 de março e recebeu alta somente no dia 8 de abril, ficando por 16 dias entubado.

"É uma doença muito séria. Vivi isso na pele. Por isso, fui uma das primeiras pessoas na empresa a dar importância para esses procedimentos de segurança", alerta o presidente.


Foto: Divulgação

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