Acordo pode encerrar polêmica sobre estações catedral

Acordo pode encerrar polêmica sobre estações catedral

Prefeitura deve construir piso rígido no entorno da igreja, o que reduzirá as vibrações que estariam provocando rachaduras nas paredes do templo

Representantes da Catedral Metropolitana de Ribeirão Preto e da Prefeitura alinharam acordo para acabar de vez com a polêmica da construção de estações de embarque e desembarque de ônibus na praça das bandeiras.

Na tarde desta sexta feira, 3, o vereador Rodrigo Simões (PDT), o secretário de Obras públicas, Abranche Fuad Abdo, o chefe de gabinete da prefeita Darcy Vera (PSD), Luiz Rufino, e o superintendente da Transerp, William Latuf, se reuniram com o promotor da Cidadania, Sebastião Sérgio da Silveira, para discutir o assunto.

Na reunião, ficou definida a assinatura de uma minuta que será encaminhada para a prefeita, para que seja incluído no projeto das estações a construção de um pavimento rígido, com o objetivo de reduzir as vibrações provocadas pelo tráfegos de veículos pesados em frente à na catedral.

Contrários ao projeto de construção das estações argumentam que o tráfego de ônibus amplia o problema de rachaduras nas paredes do templo. Também ficou acordado, por exigência do promotor, que esse compromisso deve ser assinado até o fim desta gestão, para se evitar nova conversa com o próximo prefeito.

De acordo com o secretário de Obras, a assinatura do contrato para implantação do pavimento deve ocorrer no prazo de 90 dias, já que o projeto deve ser licitado na próxima semana.

"A reunião foi satisfatória. Agora esperamos que esse acordo seja levado para a prefeita e que ela aprove. Nós continuaremos nossas análises para que a Catedral não seja afetada, pois precisamos saber os impactos que os ônibus têm naquela região", disse o engenheiro responsável pela estrutura da Catedral, Danilo Pereira, que acompanhou Simões. O Padre Francisco Jaber Zanardo Moussa, titular da catedral, não participou da reunião.

Luiz Rufino acredita que quanto à prefeita não há problema, já que essa é a intenção dela. Caso sejam aprovadas, as obras do pavimento rígido devem ser incluídas nas obras de mobilidade urbana, com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), com valor de financiamento de R$ 310 milhões de financiamento. Abranche calcula que a colocação do piso rígido no entorno da catedral deve custar cerca de R$ 6 milhões


Foto: Arquivo Revide

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