Região de Ribeirão Preto é promissora na biotecnologia

Região de Ribeirão Preto é promissora na biotecnologia

Possibilidades no agronegócio foram destaque em evento promovido pelo Supera Parque, na última sexta-feira, 2

O cenário para investimento em biotecnologia em Ribeirão Preto e região é referência para o País. Mesmo em tempos de crise, as oportunidades do setor foram debatidas em evento realizado no Supera Parque na última sexta-feira, 2. Na oportunidade, foi possível conferir dicas sobre a tecnologia no agronegócio.

De acordo com Eduardo P. Rocha, formado em finanças, em Ribeirão e região, considerada hoje o Vale do Silício brasileiro, há espaço hoje para investimentos na indústria de Biotecnologia. “O único fator é se atentar a alguns pontos importantes e assim atrair algum investidor pronto para ajudar na missão de criação e divulgação do material”.

São Paulo conta hoje com a maior porcentagem de incubadoras tecnológicas do Brasil, sendo 18 voltadas à biotecnologia. As regiões de Ribeirão Preto e Jaboticabal são hoje um dos locais mais investidos por profissionais no ramo biotecnológico. Um dos pontos que faz com que a tecnologia dentro da natureza/agronegócio seja valorizada pelos especialistas é a mudança nos próximos anos do combustível com petróleo de matéria prima para a bioenergia.

Rocha diz que o mercado ao seu redor deve sempre ser observado. É importante que o grupo de desenvolvimento conheça o público de destino das produções. Metas também devem ser tomadas já que com um objetivo o funcionário pode ter rendimento superior, além de conhecimento técnico e teórico e programação inicial.

Com o tema “Investimento em inovação”, os estudantes e interessados pelo ramo tecnológico assistiram na incubadora a debates sobre a área biotecnológica e administrativa do início de um trabalho. Um dos palestrantes, o engenheiro naval Thiago Lobão, destacou que muitos projetos de software são construídos diariamente e apresentados em todo canto do Brasil. Entretanto, poucos carregam uma ideia original e uma estrutura que permita crescimento na área em destaque. “Para uma empresa conseguir fundos para a realização de seu projeto é necessário que além dos profissionais em tecnologia, o grupo contenha algum especialista em gestão financeira. É legal que haja uma pessoa pronta para pesquisar sobre todos os lançamentos e projetos da indústria ao seu redor, isto já os tornam um diferencial perante os demais iniciantes na área da computação”, diz.

O Brasil é um dos principais países no mundo que exportam biotecnologia. Andrea Piazza, gerente de negócios, cita que apenas as melhores empresas e ideias se destacam no ramo tecnológico. A gerente fala que o grupo de desenvolvimento tecnológico, até ser escolhido por algum investidor, passa por um ciclo de oportunidade de divulgação, avaliação dos patrocinadores, negociação, aceleração do projeto e por fim desenvolvimento.

“Este ciclo demora em média de seis meses a um ano. Apenas dois anos depois é possível saber se haverá algum sucesso na produção do item. A ideia dos investidores é investir em empresas que estão em fase de decolagem”, conclui.

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Pedro Gomes
Fotos: Pedro Gomes

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