Em Ribeirão Preto, ministro da Fazenda defende reformas para o país não andar para trás
Ministro (ao centro) diz que governo trabalha para aprovação de reformas, como a da Previdência e a capitalização da Eletrobrás

Em Ribeirão Preto, ministro da Fazenda defende reformas para o país não andar para trás

O ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, participou da abertura da 25ª edição da Agrishow

O ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, alertou que, para melhorar o ambiente de negócios no Brasil, é preciso prosseguir na aprovação das reformas estruturais apresentadas pelo governo do Presidente Michel Temer (MDB). O ministro participou da abertura da 25ª edição da Agrishow, nesta segunda-feira, 30, em Ribeirão Preto.

Guardia declarou que o país está no caminho certo para a recuperação da economia e que o momento é de confiança. No entanto, ele acredita que é preciso "entender os problemas que a economia sofre e apresentar soluções", afirmou, em defesa da continuação da aprovação das reformas pelo Congresso Nacional.

"O governo está trabalhando firme pra aprovar projetos importantes, como a capitalização da Eletrobrás, leilão do Pré-Sal, aprovação do Cadastro Positivo e da Duplicata Eletrônica. Não faltará empenho para avançar nesta agenda de reformas", disse o ministro, que ainda apontou que a Reforma da Previdência é fundamental. Todavia, ela ficará para depois, já que só pode ocorrer após a intervenção federal no Rio de Janeiro, por se tratar de uma reforma constitucional.

Não depende de partidos

Em seu discurso na abertura da Agrishow, o governador do Estado de São Paulo, Márcio França (PSB), defendeu a carga tributária paulista, lembrando que a maior parte da arrecadação de alguns impostos, como ICMS, é destinada ao investimento no ensino superior e na pesquisa, o que alavanca o desenvolvimento de novas tecnologias, que auxiliam no agronegócio.

França, que assumiu o governo no do 6 de abril, após a renúncia de Geraldo Alckmin (PSDB) para a disputa presidencial, disse que São Paulo não depende de uma única pessoa ou partido, em referência aos 24 anos de poder do PSDB no Palácio dos Bandeirantes, e afirmou que isso ajuda no desenvolvimento do Estado.

"São Paulo não depende de partidos e pessoas. Isso garantiu a diferença que estamos em relação ao restante do Brasil", declarou, ao completar dizendo que o Brasil precisa de mais união. "Não temos receios de disputas entre o privado e o público. Somos um todo e nos desenvolvemos. O Brasil não tem espaço para divisão", concluiu.


Foto: Ibraim Leão

Compartilhar: