Ex-diretor da PRF, Silvinei Vasques é preso em investigação sobre interferência nas eleições de 2022
Foto: Reprodução Internet

Ex-diretor da PRF, Silvinei Vasques é preso em investigação sobre interferência nas eleições de 2022

Pedido foi feito pelo Ministro do Supremo Alexandre de Moraes

O ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques, foi preso pela Polícia Federal (PF), na manhã desta quarta-feira, 9 de agosto, em Florianópolis, em investigação sobre interferência no segundo turno das eleições de 2022. Ele comandava a corporação à época. Detido na capital catarinense, Silvinei está sendo levado para Brasília. 


 

A prisão do ex-diretor-geral se deu no âmbito da Operação Constituição Cidadã, que ainda cumpre outros 10 mandados de busca e apreensão em Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Distrito Federal e Rio Grande do Norte. A operação também contou com o apoio da Corregedoria-Geral da PRF, que determinou a oitiva de 47 policiais rodoviários federais. Os mandados foram expedidos pelo Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. 



 

Segundo a PF, os fatos investigados "configuram, em tese, os crimes de prevaricação e violência política, previstos no Código Penal Brasileiro, e os crimes de impedir ou embaraçar o exercício do sufrágio e ocultar, sonegar, açambarcar ou recusar no dia da eleição o fornecimento, normalmente a todos, de utilidades, alimentação e meios de transporte, ou conceder exclusividade dos mesmos a determinado partido ou candidato, do Código Eleitoral Brasileiro". 



 

Outro mandado é contra o ex-corregedor-geral da PRF, Wendel Matos, responsável pela arquivação de denúncias de blitze. Na época, a PRF fez uma investigação interna sobre a atuação, porém Matos determinou o arquivamento parcial da apuração. Também são alvos das buscas o ex-diretor de Operações, Djairlon Moura e o ex-diretor de Inteligência da PRF, com nome ainda não divulgado. 

 

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