A partir de 2017, carro zero terá placa do Mercosul
Medida foi publicada pelo Contran no DOU e estipula 2020 como limite para que todos os veículos adotem o novo sistema
O Conselho Nacional de Trânsito publicou no Diário Oficial da União (DOU) da última sexta-feira, 27, que até 31 de dezembro de 2020, todos os veículos registrados no Brasil deverão adotar a nova placa de identificação veicular do Mercosul, mas já a partir de 2017, os carros novos adotarão o modelo. Veículos que estão em processo de transferência de domicílio também devem adotar o sistema a partir do ano que vem.
O sistema, que deveria ter sido introduzido no Brasil já em 2016, mas foi adiado pelo Contran para acerto de detalhes técnicos, já está em funcionamento na Argentina, desde abril, e no Uruguai, desde março de 2015. Venezuela e Paraguai também participam da padronização, mas ainda não adotaram a regulamentação.
As novas placas contam com três números e quatro letras, dispostas de maneira aleatória – duas letras, os três números e mais duas letras, esse padrão é o mesmo já praticado na Argentina. No Uruguai, são três letras seguidas de quatro números.
Além disso, a placa tem fundo branco, e as cores das letras que identificarão a categoria do veículo são: preto para particulares, vermelho continuam identificando os comerciais, o verde são especiais, azul é oficial de Estado, dourado designado para missões diplomáticas, e cinza para colecionadores.
As novas placas só carregarão o nome do País em que foi registrado, mas o Departamento Nacional de Trânsito também apontou que no Brasil, será anexada a bandeira do Estado ao que o morador do veículo pertence, e também o brasão do município de registro.
O novo modelo foi adotado devido a saturação de combinações de registros possíveis no Brasil. O modelo em vigência permite até 175 milhões de combinações, mas o novo pode identificar até 450 milhões de veículos. E também visa aumentar trocas de informações entre os países que adotaram o sistema, com a criação de um banco de dados em comum, visando uma melhor identificação dos veículos que cruzam as fronteiras.
Custo
O Contran ainda não informa o custo da nova padronização, já que a mesma resolução que determina que todos veículos deverão adotar a placa até o término da década delimita as empresas que poderão fabricar o novo modelo.
Essas empresas ainda serão credenciadas pelo Departamento Estadual de Trânsito de cada estado (Detran). Atualmente, o valor do emplacamento é de R$ 117 para carros, caminhonetes, caminhões e ônibus, e R$ 97,97 para motos.
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Motoristas já podem personalizar as placas dos carros
Desde o início de maio, os motoristas no Estado de São Paulo estão autorizados a personalizar a placa do veículo, somado ao custo de mais R$ 91,18. Mesmo assim, ainda é preciso seguir as opções alfanuméricas do Estado de São Paulo.
Foto: Ministério das Cidade/divulgação
