PF realiza operação para prender suspeitos de planejar ataques a Rio 2016
PF realiza operação para prender suspeitos de planejar ataques ao Rio 2016

PF realiza operação para prender suspeitos de planejar ataques a Rio 2016

Operação Hashtag acontece na manhã desta quinta-feira, 21, em São Paulo e no Paraná

A Polícia Federal informa que em operação na manhã desta quinta-feira, 21, ao todo, são cumpridos 12 mandados de prisão temporária por 30 dias de suspeitos de planejar ataques terroristas durante os Jogos Olímpicos Rio 2016. A operação ocorre após interceptação de mensagens nas redes sociais da convocação de simpatizantes do Isis no Brasil.

A chamada operação Hashtag acontece nos estados de São Paulo e Paraná. Em nota, a 14ª Vara Federal de Curitiba, que emitiu alguns pedidos de prisão, informa que é investigada a possível participação de brasileiros em organização criminosa de alcance internacional, como uma célula do Estado Islâmico.

De acordo com a justiça do Paraná, as prisões partiram de informações obtidas a partir das quebras de sigilo de dados e telefônicos, e que revelaram indícios de que os investigados preconizam a intolerância racial, de gênero e religiosa, bem como o uso de armas e táticas de guerrilha para alcançar seus objetivos.

Nesta quinta, a consultoria de segurança de risco norte-americana SITE Intelligence localizou no Telegram, aplicativo de mensagens similar ao WhatsApp, uma mensagem de um grupo denominado Ansar al Khilafah Brazil, que seria a “filial” ao auto-proclamado Estado Islâmico (Isis) no Brasil.

Na mensagem, o grupo convoca lobos solitários a realizarem atentados terroristas no Rio de Janeiro durante os Jogos Olímpicos Rio 2016. Os lobos solitários são os simpatizantes do movimento, que de forma independente organizam as ações em nome da facção.

Em pronunciamento, o ministro da Justiça, Alexandre Moraes, informou que foi comprovada a participação destas pessoas detidas com o Isis pela internet. "Não houve contato pessoal entre esses membros com o Estado Islâmico", garantiu o ministro.


Foto: Arquivo Revide

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