Adolescente esquece sobrinho de 4 anos dentro de ônibus na Zona Oeste de Ribeirão Preto
De acordo com o tio, ele percebeu que estava sem o garoto logo após descer do coletivo, porém, não conseguiu parar o veículo
Um adolescente, de 17 anos, esqueceu o sobrinho, de 4 anos, dentro de um ônibus circular na manhã desta quarta-feira, 16. O caso ocorreu no bairro Cristo Redentor, na Zona Oeste de Ribeirão Preto.
Após perceber que a criança encontrava-se sozinha, o motorista do coletivo levou o garoto até a Central de Polícia Judiciária e comunicou o ocorrido. Em um primeiro momento, uma conselheira tutelar foi acionada para acalmar a criança, que aparentava estar assustada.
No entanto, posteriormente, o pai do garoto, Devanir Alberto, ficou sabendo do paradeiro do filho e se dirigiu até a CPJ. "Eu fiquei sabendo que meu filho estava aqui na delegacia, após minha mãe dizer que viu no jornal. Fui no meu trabalho e pedi para alguém me trazer até aqui", comentou.
Caso
Todos os dias, por volta das 5h, o adolescente sai com o sobrinho para ir à escola. Eles pegam o transporte coletivo em direção ao Centro e, na sequência, ao Quintino, onde o garoto é deixado na casa da avó, sendo ela a responsável por levar a criança até a instituição de ensino.
Porém, nesta quarta-feira, a avó percebeu que os garotos não haviam chegado no horário previsto, ligando então para o pai da vítima. "Após receber a ligação da minha mãe, eu já comecei a ir atrás. Fiz o trajeto do ônibus, fui na escola do meu cunhado - adolescente - e do meu filho, mas eles não tinham chego", disse Alberto.
Segundo a versão do adolescente, ele teria esquecido o sobrinho, que estava dormindo, dentro do coletivo. Ao descer do veículo foi quando ele percebeu que estava sem o garoto. O jovem conta que tentou ir atrás do ônibus, mas não conseguiu pará-lo. Ainda de acordo com o adolescente, ele informou que comunicou um motorista, de um outro coletivo, sobre o ocorrido e foi orientado a esperar no local.
De acordo com autoridade policial, por conta das primeiras apurações, o caso será registrado em Boletim de Ocorrência não criminal, pois não houve intenção de abandono. A conselheira tutelar acionada acompanha o caso.
Foto: João Camargo
