Advogado é preso na 4ª fase da Operação Sevandija
A Polícia Federal e o Gaeco deflagraram, na manhã desta segunda-feira, 28, em Ribeirão Preto, a Operação Houdini

Advogado é preso na 4ª fase da Operação Sevandija

Coordenador da Comissão de Direitos e Prerrogativas da Ordem dos Advogados do Brasil acompanhou o caso

O advogado M. G. G. , preso na manhã desta segunda-feira, 28, em Ribeirão Preto, na Operação Houdini - quarta fase da Operação Sevandija, pertence à Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-RP) e, em razão da posição, foi acompanhado por representantes da Ordem até a sede da PF, na Zona Sul da cidade. Segundo o coordenador da Comissão de Direitos e Prerrogativas da OAB-RP, o suspeito pode ser encaminhado à prisão de Tremembé.

M. G. G. foi detido no apartamento onde reside, no Jardim Irajá. A Polícia Federal (PF) e o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público de São Paulo (Gaeco) apreenderam documentos no imóvel e no escritório do advogado.

O coordenador da Comissão de Direitos e Prerrogativas da OAB, Alexandre Colucci, informou que fizeram o acompanhamento da operação para preservar os direitos de prerrogativa do investigado. “Ele está respondendo por uma suposta participação na Sevandija. Alguns documentos foram apreendidos e serão analisados para ver se tem alguma semelhança com o crime”, disse.

Colucci afirmou que, da sede da Polícia Federal, o suspeito seguirá para o Instituto Médico Legal (IML) para fazer o exame de corpo de delito. “Ele será enviado para o Centro de Detenção Provisória, mas acredito que ele vá para Tremembé. O nosso papel foi esse. A OAB faz essa parte de prerrogativa para que não aconteça nada de errado, que ele não use algemas e para que os documentos sejam apreendidos de maneira correta, preservando o sigilo profissional. Ele já foi entregue ao advogado constituído, que vai fazer a defesa e analisar a questão”, explicou.

Coordenador da OAB, Colucci acompanhou a prisão de M. G. G.

Por fim, Colucci explica que, se for comprovado que M. G. G. teve a participação em algum delito, a comissão de ética da OAB irá fazer um processo que avaliar a permanência do mesmo na instituição. “Por enquanto é aguardar. Se comprovado participação em algum crime, ele poderá ser excluído”, finalizou.


Fotos: Pedro Gomes

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