Apesar de denúncias de assédio, polícia afirma que Zona Leste está mais segura
Após denúncias de estudantes que foram assaltadas e sofreram assédio, polícia alega que violência diminuiu 17,4% na região

Apesar de denúncias de assédio, polícia afirma que Zona Leste está mais segura

Violência na região da Avenida Leão XIII e da Rua Arnaldo Victaliano, em Ribeirão Preto, assusta quem passa por ali

Após as denúncias de assaltos e casos de assédio sexual relatados por estudantes nas proximidades da Rua Arnaldo Victaliano, a Secretaria de Segurança Pública do Estado (SSP) afirmou ao Portal Revide que os casos, na verdade, diminuíram.

A Polícia Militar informou que policiais do 41º Batalhão, responsáveis pelo policiamento ostensivo e preventivo da área, “realizam constantes ações na região, com pontos de estacionamento onde ficam viaturas, além dos programas de Radiopatrulhamento, Força Tática, Rocam”.

Segundo a nota oficial, os policiais não localizaram registros de ocorrências de assédios na região. Por fim, a PM salienta “a importância de que a população, ao perceber pessoas em atitudes suspeitas, acione, de imediato, a Polícia Militar, através do 190”.

Em relação aos roubos, a SSP ressalta que, na comparação entre os anos de 2016 e 2017, na região do 4°DP do município, delegacia que abrange a área, houve redução de 17,4% nos índices. Em todo o ano passado, 150 pessoas foram presas em flagrante, 21 armas de fogo foram apreendidas e 111 veículos foram recuperados.

Apesar dos números, as estudantes que passaram por casos de violência  no local relataram o contrário. Afirmam que não há policiamento no ostensivo na região e que o sentimento de insegurança só aumentou.

Entenda o caso

Jovens relataram terem sofrido assédio sexual nas proximidades da Rua Arnaldo Victaliano, na Zona Leste de Ribeirão Preto. O local entre os bairros Iguatemi, Nova Ribeirânia e Ribeirânia é muito frequentado por estudantes, que passam pelo local, com grande frequência, a pé. O Portal Revide ouviu o depoimento de três vítimas, sendo duas que sofreram assédio sexual e uma que foi assaltada.


Foto: Pedro Gomes

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