Aquecedores doados à Cava do Bosque têm fios roubados
Depois de 17 meses sem funcionar, oito de 18 equipamentos foram danificados e Sesi se compromete com a manutenção; local tem problemas de segurança
Em junho do ano passado, após compromisso firmado pelo presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo e do Sistema S, Paulo Skaf, o Serviço Social da Indústria (Sesi) doou 18 trocadores de calor (aquecedores) para serem utilizados na piscina olímpica do Poliesportivo da Cava do Bosque.
Há cerca de 20 dias, e um quase um ano e meio após a doação e não instalação, oito dos 18 equipamentos foram danificados por vândalos que furtaram fios dos motores. A informação é do secretário de Esportes, Layr Luchesi Júnior.
“Eles pularam o muro e furtaram os cabos. Fizemos Boletim de Ocorrência e o Sesi soube do ocorrido e se dispôs a fazer a manutenção, levando os equipamentos. Quando ficarem prontos eles serão instalados no local onde ficarão permanentemente”, afirmou o secretário.
Antes da informação do secretário chegou a circular a notícia de que o Sesi estaria retirando os equipamentos porque estão ainda sem utilização, apesar de a doação ter ocorrido no ano passado. Luchesi disse que para funcionar, os aquecedores precisam da instalação elétrica e hidráulica.
A não utilização dos equipamentos doados já foram assunto de questionamento por vereadores, quando de um depoimento do secretário na Câmara Municipal, no dia 29 de outubro. Luchesi chegou a afirmar que os aquecedores serão instalados no inverno do ano que vem.
Insegurança
Os vereadores também o questionaram sobre a falta de segurança no local, que sofre constantes furtos e ação de vândalos. Há um mês, no início de novembro, o local foi vítima de vândalos quando um dos sanitários foi danificado, tendo a sua porta arrancada e a tampa do módulo de comando dos disjuntores de eletricidade do espaço dos vestiários foi forçada.
Luchesi reconhece que falta segurança na Cava do bosque e em outros próprios municipais. “Vamos ter que gradear os aquecedores para evitar furtos futuros”, afirmou. Segundo ele se algum banheiro público tem torneira que não é de plástico ela é roubada, assim como chuveiros. “Não podemos ter um guarda para cada torneira”, disse.
Fotos: Roberto Galhardo / Divulgação
