Bancos entram em greve a partir desta terça-feira, 6
Os bancários reivindicam reposição da inflação do período mais 5% de aumento real; paralisação é por tempo indeterminado
Por tempo indeterminado, a partir desta terça-feira, 6, os bancários do país entram em greve. O motivo é a falta de melhoria nas condições de trabalhos, como também a falta de reajuste nos salários dos funcionários de bancos.
A paralisação foi aprovada em assembleias que ocorreram nos dias 1 e 2 de setembro, por representantes de bancários, sindicatos e federações do País.
Os bancos oferecem reajuste de 6,5% sobre o salário e benefícios, como vale-alimentação e auxílio-creche, além de abono no valor de R$ 3 mil. A oferta oferecida pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) não cobre a inflação do período, projetada em 9,57% para agosto deste ano e representa perdas de 2,8% para o bolso de cada bancário.
Segundo informação divulgada no site da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf), os bancários reivindicam reajuste salarial de mais de 5%, como reposição da inflação do aumento real, PLR de três salários mais R$ 8.317,90, combate às metas abusivas, ao assédio moral e sexual, fim da terceirização.
Já no site da Fenaban, a empresa diz que, somados o abono e o reajuste, a proposta representa um aumento, na remuneração, de 15% para os empregados com salário de R$ 2,7 mil. Para quem ganha R$ 4 mil, o aumento de remuneração será de 12,3%; e, para salários de R$ 5 mil, equivale a 11,1%.
Serviços
Durante a paralisação, os clientes deverão usar os serviços oferecidos pelas casas lotéricas, caixas eletrônicos, centrais de atendimentos dos bancos e aplicativos disponíveis em celulares smartphones.
Foto: Tânia Rêgo
