Caso Larissa: marido e sogra são presos suspeitos de envenenar professora em Ribeirão Preto

Caso Larissa: marido e sogra são presos suspeitos de envenenar professora em Ribeirão Preto

Suspeita é de envenenamento com “chumbinho”; polícia também investiga morte da cunhada da vítima, ocorrida um mês antes

A Polícia Civil prendeu, nesta terça-feira, 6 de maio, o médico Luiz Garnica e sua mãe, Elisabeth Arrabaça, de 67 anos, suspeitos de envolvimento na morte da professora Larissa Talle Leôncio Rodrigues. A vítima foi encontrada morta em março deste ano, no apartamento onde morava com o marido, no Jardim Botânico, zona Sul de Ribeirão Preto.

 

De acordo com a investigação, um laudo toxicológico apontou a presença de “chumbinho” — substância tóxica proibida, usada ilegalmente como veneno — no corpo da professora. Com base nesse resultado, a Justiça expediu mandados de prisão temporária contra o médico e a sogra de Larissa, cumpridos na tarde desta terça-feira.

 

Segundo a Polícia Civil, Luiz Garnica e Elisabeth foram as últimas pessoas a ver Larissa com vida. O delegado responsável pelo caso afirmou ainda que a sogra da vítima teria feito uma ligação a uma amiga, na véspera da morte, para perguntar especificamente sobre o uso do chumbinho. Celulares e computadores dos suspeitos foram apreendidos e estão sendo periciados.

 

Luiz Garnica foi encaminhado à cadeia de Santa Rosa de Viterbo. Já Elisabeth, que havia passado mal durante o depoimento anterior e sido levada ao hospital, foi conduzida novamente à sede da Deic (Divisão Especializada de Investigações Criminais), em Ribeirão Preto. Ambos devem passar por audiência de custódia nas próximas horas.

 

Larissa foi encontrada sem vida no banheiro de casa no dia 22 de março. O marido relatou ter tentado reanimá-la antes da chegada do Samu, que constatou o óbito.

 

A Polícia Civil informou que pretende solicitar a exumação do corpo de Nathalia Garnica, irmã de Luiz, que morreu um mês antes de Larissa. Os investigadores querem verificar se a jovem também foi vítima de envenenamento.

 

O caso segue sob investigação e é acompanhado pelo Ministério Público.


Foto: reprodução Rede Social

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