Caso Pank: Quase um ano depois de prisão de acusados, audiências continuam
Caso Pank: Quase um ano depois de prisão do casal, audiências continuam

Caso Pank: Quase um ano depois de prisão de acusados, audiências continuam

Consumidores teriam sido lesados em mais de R$ 250 milhões; Ministério Público continua ouvindo testemunhas

Quase um ano após a prisão dos acusados de aplicarem golpes em um site de vendas pela internet, o caso Pank, que teria aplicado golpes de mais de R$ 250 milhões, as investigações do Ministério Público Estadual ainda continuam e mais uma audiência será realizada nesta sexta-feira, 5.

Apenas em Ribeirão Preto, já ocorreram quatro audiências do caso, que estourou em setembro de 2015, com a emissão da prisão preventiva de Viviane Boffi e Michel Pierri Cintra, casal que era proprietário do site, suspeito de aplicar os golpes.

Neste período, Viviane permanece detida no presídio feminino de Tremembé, enquanto que o marido dela, Michel Pierri Cintra, ainda está foragido, e está sendo procurado pela Polícia Civil do Estado de São Paulo.

De acordo com a promotoria, o processo conta com 215 vítimas do casal, de diversas cidades do país, e que estão sendo ouvidas por carta precatória, pois residem em outros estados. Elas partem de São Paulo, Rio de Janeiro, e Belo Horizonte, onde 13 testemunhas já foram ouvidas sobre o processo neste período, por exemplo, além de Ribeirão Preto.

O deputado estadual Milton Vieira (PRB) também é investigado de participação no caso, já que os investigadores suspeitam de doações suspeitas, de aproximadamente R$ 800 mil, que o casal fez à igreja, na qual o deputado, que é pastor evangélico, celebra cultos. Porém, por ter foro privilegiado, as investigações sobre Vieira, que alega inocência, são feitas pelo Procurador Geral de Justiça, e são sigilosas.

Entenda

No dia 1º de setembro de 2015, o Ministério Público Estadual denunciou o casal por lesar em quase R$ 250 milhões mais de 40 mil consumidores, em diversos locais do país, em crimes como estelionato, associação criminosa, falsidade ideológica, organização criminosa, crime contra relação de consumo e lavagem de dinheiro.


Foto: Arquivo Revide

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