Casos de dengue em Ribeirão registram ligeira alta em Janeiro, afirma boletim
Apesar do aumento, Secretaria Municipal de Saúde ainda considera o número baixo

Casos de dengue em Ribeirão registram ligeira alta em Janeiro, afirma boletim

Crescimento foi de 33% na comparação com o mesmo período do ano passado

O número de casos de dengue em Ribeirão Preto cresceu 33% no mês de Janeiro na comparação com o mesmo período do ano passado, segundo o Boletim Epidemiológico, divulgado nessa quinta-feira, 15, pela Divisão de Vigilância Epidemiológica, da Secretaria Municipal de Saúde. Foram registrados 24 casos no primeiro mês de 2018 ante 16 em Janeiro de 2017 - um aumento de oito ocorrências.

Já em Janeiro de 2016, quando houve epidemia de dengue na cidade, o número chegou a 9.346 casos da doença, o que representa queda de 99,74% nos casos deste ano, quando a comparação é feita a partir dos registros de 2016.

Segundo o secretário Municipal da Saúde, Sandro Scarpelini, os números registrados agora são extremamente baixos, se levada em consideração a epidemia que assolou Ribeirão Preto no início de 2016. Mas não deixa de ser um sinal de alerta. Embora a alta seja pequena, é preciso ter consciência sobre os cuidados que precisam ser tomados.

“O trabalho desenvolvido pelos agentes de combate a endemias durante todo o ano e a conscientização da população são fundamentais para manter a doença sob controle. Com a chegada das chuvas, a conscientização da população precisa ser redobrada”, disse o secretário, ao afirmar que somente dessa forma evitaremos a proliferação do mosquito Aedes aegypti.

“É preciso dar continuidade às intervenções na cidade contra o mosquito. O trabalho foi reforçado com limpeza, orientações, palestras, para bloquear o avanço das doenças que ele transmite”, disse o secretário.

Para Luzia Márcia Romanholi Passos, diretora do Departamento de Vigilância em Saúde e Planejamento, não se pode descuidar. “A população deve ficar alerta e continuar exercendo a principal forma de evitar a doença, com prevenção, ou seja, não deixar água parada nos ralos, olhar os vasos, tomar cuidado com as garrafas, que é onde o mosquito se desenvolve”, ressalta a diretora .

Já para a chikungunya não houve nenhum caso confirmado no primeiro mês deste ano. Também não houve registro da doença no mesmo período do ano passado.

Foram notificados e investigados, sete casos de zika vírus, mas nenhum confirmado.  Em Janeiro de 2017, foram investigados 24 casos da doença.

Casos de microcefalia ou outras alterações neurológicas, possivelmente relacionadas à infecção pelo zika vírus, não foram relatados em Janeiro de 2018. No mesmo período do ano passado, também não foi confirmado nenhum caso da doença.

De acordo com o levantamento, não foi registrado nenhum caso de febre amarela no mês de Janeiro de 2018 - no mesmo mês do ano passado também não houve registro da doença.

Com relação à Síndrome Respiratória Aguda Grave (Gripe causada pelo vírus Influenza), em Janeiro deste ano, não houve casos confirmados em Ribeirão Preto.


Foto: Pixabay

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