Ceagesp em Ribeirão Preto recebe apenas 20% do esperado nesta quarta-feira, 30
Não há mais mamão, banana, cenoura e manga no depósito da cidade
A Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp) recebeu apenas 20% do esperado nesta quarta-feira, 30, em Ribeirão Preto. Em um dia normal, cerca de 1,5 mil toneladas de alimentos chegam à cidade, mas apenas 300 toneladas chegaram, nesta manhã, no município.
A baixa quantidade é por conta da greve dos caminhoneiros em todo Brasil. Os manifestantes protestam contra o aumento do preço do óleo diesel. Reflexo da manifestação, os estoques estão mais baixos: em uma semana, a Ceagesp recebe 7 mil toneladas de produtos, mas, por conta da greve, o número esperado é de 900 toneladas.
De acordo com Alan Gatti, gerente da Ceagesp em Ribeirão Preto, mamão é o alimento em situação mais precária, pois é o mais difícil de recuperar. Entretanto, além da fruta, a banana, a cenoura e a manga também já acabaram na cidade.
“Estamos em busca do que é possível, mas recebemos produtos apenas do Estado de São Paulo, sendo que muitas coisas vêm de outros lugares. Por conta do risco, o preço também é maior”, fala Alan.
O gerente do local conta que batata e tomate ainda são enviados para Ribeirão Preto, mas, em pouca quantidade. “O que a gente tem recebido vem em um valor caro. Pelo fato de o Ceagesp ser aqui, Ribeirão Preto está bem. O problema é a região. Nós cobrimos 120 cidades, estas estão em uma situação mais delicada, pois é difícil transportar”, explica.
A companhia informou que, após o término da greve, o problema deve persistir. “Seria necessário de 10 a 12 dias para normalizar a situação dos alimentos aqui na cidade e, assim, levar até os outros municípios”, conclui.
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