Cerca de 9 mil pessoas acompanharam o desfile de Sete de Setembro em Ribeirão
Veja as fotos do desfile do Dia da Independência

Cerca de 9 mil pessoas acompanharam o desfile de Sete de Setembro em Ribeirão

Desfile também teve protesto de estudantes pela Educação neste sábado, 7

O desfile do Dia da Independência levou cerca de 9 mil espectadores para as ruas de Ribeirão Preto, além de 2,3 mil pessoas que desfilaram pela Avenida Paschoal Innechi.

O desfile começou por volta das 8h da manhã, na Avenida Paschoal Innechi, próximo ao Batalhão da Polícia Militar, na Zona Norte de Ribeirão Preto.

A parada foi aberta pela 5ª Circunscrição de Serviço Militar (CSM), pelo Tiro de Guerra de Ribeirão Preto. Também desfilaram pela avenida, grupos de escoteiros, alunos de escolas da cidade, atletas, policiais militares, bombeiros, motoclubes, bandas entre outros. 

A aposentada Aurília de Jesus, de 63 anos,  acompanha o desfile desde a infância."Eu venho ver o desfile desde criança. É muito bom ficar de baixo de uma sombra assim e ver os carros passarem. Acho que a população devia vir mais aqui acompanhar, ter mais aulas de educação moral e cívica", comentou.

Dentre as bandeiras do Brasil, uma bandeira do Brasil Império tremulava próximo ao palanque das autoridades. Ela pertence ao analista de suporte, Lucas Alves.

Segundo o analista, a data cívica tem origens monárquica, já que foi proclamada por Dom Pedro I. O analista conta que se interessou pelo tema por conta própria e que pesquisa muito a respeito na internet.

"O que o nosso movimento faz não é forçar ninguém a ser monarquista, nós apenas plantamos uma semente. Tramita agora em Brasília um projeto de plebiscito, igual ao de 1993, para que o povo possa escolher se quer ou não a volta da monarquia. Nós temos o papel de esclarecer, trazer informações e acabar com alguns mitos sobre a monarquia", explica. 

Contudo, nem tudo foi comemoração. Um grupo de estudantes manifestou na pista ao lado da que ocorria o desfile. Os estudantes, em um protesto silencioso, criticavam o contingenciamento de gastos e o corte de bolsas do governo federal.

"Estamos em silêncio por que o clima é de velório", explicou Raí Campos, membro da Associação Nacional de Pós-graduandos. Campos é doutorando em Química na USP de Ribeirão Preto e afirma que a intenção do evento é dar visibilidade ao "sucateamento das universidades públicas"

Recentemente, o Ministério da Educação anunciou o corte de 5,3 mil bolsas da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), além do contingenciamento de 30% das verbas discricionárias .

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Fotos: Paulo Apolinário

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