Colisões contra postes deixaram 33 mil ribeirãopretanos sem energia em 2017
Somando todas as horas sem energia, ribeirãopretanos ficaram uma semana no escuro, em 2017

Colisões contra postes deixaram 33 mil ribeirãopretanos sem energia em 2017

Em todo o Estado, 500 mil pessoas foram atingidas no ano passado

Colisões de veículos contra postes de energia deixaram 506 mil clientes da CPFL paulista sem energia em 2017, sendo 33 mil só em Ribeirão Preto. O levantamento realizado pela concessionária que atende 234 municípios, registrou 764 ocorrências com postes em 2017, crescimento de 7% em comparação a 2016, quando foram contabilizados 714 acidentes.

Em Ribeirão Preto, foram 31 colisões, que interromperam o fornecimento de energia por 183 horas, totalizando, uma semana sem energia no ano. As estatísticas apuradas pela área operacional da distribuidora mostram que, além de riscos para os ocupantes dos veículos, os acidentes também afetam toda a população.

Em função das ocorrências, os 506 mil clientes no Estado ficaram sem energia durante 4771 mil horas, uma média de 6h14 por ocorrência registrada pela empresa. A campeã de ocorrências foi a cidade de Campinas, com 67 mil pessoas atingidas pelas 67 colisões em 2017.

De acordo com a CPFL, em casos de acidentes contra postes, o culpado deve arcar com os custos dos danos causados ao patrimônio da empresa. A substituição de um poste varia entre R$1,5 mil e R$3 mil. Essa diferença de valores depende dos equipamentos instalados tanto pela distribuidora de energia como pelas empresas que ocupam a estrutura.

Por exemplo, um poste com iluminação pública simples tem menor valor do que um poste que possui um transformador de energia, ou equipamentos de televisão e telefonia. “A quantidade de ocorrências de colisão com postes é um reflexo da alta imprudência nas vias. A intenção da CPFL Paulista é alertar a população, não somente para os danos à rede elétrica, mas também à segurança da própria vida e a de terceiros”, ressalta o gerente de Saúde e Segurança da CPFL Energia, Marcos Victor Lopes.


Foto: Arquivo pessoal

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