Daerp começa a tampar poços desativados
Daerp começa a tampar poços desativados

Daerp começa a tampar poços desativados

Até agora foram lacrados três poços; previsão é de que trabalhos sejam concluídos em oito meses

O Daerp iniciou o tamponamento de 77 poços desativados nos últimos 20 anos e que serão lacrados em definitivo. O serviço de tamponamento atende a um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) firmado com o Ministério Público. Os serviços tiveram início há duas semanas com preço estimado em R$ 150 mil. O trabalho será feito pelos próprios funcionários da autarquia com economia de recursos - o valor é um quarto do previsto para licitação do serviço.

O trabalho de tamponamento dos poços teve início no começo de fevereiro e a previsão é de que leve oito meses para ser concluído. Até agora foram lacrados três poços. Estes 77 poços foram desativados por vários motivos, como rebaixamento da produção, problemas estruturais de rompimento de revestimento ou por serem muito antigos.

A maior parte deles já foi substituída por novos. Hoje estes poços possuem uma lacração provisória. “É fundamental este trabalho, por que estamos em uma região de afloramento do aquífero Guarani e estes poços, se não forem lacrados corretamente, podem se transformar em pontos de contaminação”, explicou Edson Akira Simabukuro, geólogo do Daerp.

Para o diretor do Departamento de Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE) em Ribeirão Preto, Carlos Eduardo Alencastre, o trabalho que está sendo feito pelo Daerp é muito importante porque impede que os poços desativados se transformem em um risco para o Aquífero Guarani. “É um avanço e uma bela demonstração de respeito ao aquífero que está sendo dado pelo Daerp”, afirmou Alencastre.

Economia

O geólogo do Daerp, Edson Akira Simabukuro explicou que o trabalho de tamponamento será feito pelos próprios funcionários o que deve gerar uma economia de R$ 450 mil aos cofres da autarquia. O Daerp está revogando uma licitação que seria aberta para esta finalidade no valor de R$ 600 mil. Como o trabalho será feito pelos funcionários da autarquia, o valor deve ficar em R$ 150 mil.

Tamponamento

Antes de fazer o tamponamento definitivo, e evitar possíveis contaminações futuras, é feita a desinfecção do poço e do material que está sendo usado. Para isto, antes de iniciar o trabalho, é jogado cloro no poço e só depois os funcionários iniciam o tamponamento, que é feito com uma camada de concreto com 20 metros de profundidade, evitando que qualquer material possa entrar no poço desativado. “Com estes cuidados fica eliminado qualquer risco de contaminação do aquífero e o fechamento do poço é totalmente seguro”, garante o geólogo Edson Akira Simabukuro.


Foto: Prefeitura de Ribeirão Preto

Compartilhar: