Duas mulheres são agredidas e ameaçadas por companheiros em Ribeirão Preto
Os casos são investigados pela polícia

Duas mulheres são agredidas e ameaçadas por companheiros em Ribeirão Preto

As vítimas registraram boletins de ocorrência no início desta semana

No início desta semana, duas mulheres registraram boletins de ocorrência após serem agredidas e ameaçadas por companheiros em Ribeirão Preto.

O primeiro registro foi feito na manhã dessa segunda-feira, 14. Uma mulher de 42 anos pediu medidas protetivas contra o marido. A vítima, que é casada há 21 anos, informou que o esposo tem um comportamento agressivo e que ele já a atacou várias vezes.

Na última ocasião, o homem deu vários tapas em seu rosto, além de ameaçá-la de morte. A mulher foi orientada sobre os seus direitos previstos na Lei Maria da Penha e a se dirigir à Delegacia de Defesa da Mulher (DDM). Além de requisitar medidas protetivas, a vítima deseja que o autor seja processado criminalmente pelas agressões.

Já a segunda denúncia foi feita na madrugada desta terça-feira, 15, por uma jovem de 25 anos. A garota informou que, na noite do dia 5 de janeiro, estava no culto de uma igreja e foi procurada pelo ex-companheiro, que dizia que queria conversar.

Eles entraram no veículo e foram até um motel do município. No estabelecimento, já dentro de um dos quartos, houve uma discussão. Após o ocorrido, a vítima disse que cochilou por 30 minutos, porém, ao acordar, se deparou com o homem mexendo em seu celular.

Ao pedir o aparelho de volta, o suspeito começou a agredir a vítima com tapas e socos.  
Em razão da violência, ela começou a pedir socorro, mas, por estarem causando tumulto no local, uma funcionária ligou no quarto e pediu que fossem embora.

Ambos saíram do motel, entretanto, as agressões não pararam. O homem continuou batendo na mulher até deixá-la em casa. Além disso, ele também pegou o chip da operadora do celular da vítima, o que apagou todos os contatos e fotos do celular. Ele, ainda, a ameaçou dizendo para não prestar queixa, pois, caso fizesse, iria se arrepender.

Os casos são investigados pela Polícia Civil.

 


Foto: Pixabay

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