Em parceria público-privada, Morro do São Bento ganha lixeiras sustentáveis
Senac desenvolveu as lixeiras e Prefeitura deverá zelar pela manutenção
Quem passa pela Praça do Alto do São Bento, no Jardim Mosteiro, em Ribeirão Preto, e estava acostumado com o lixo jogado pelas calçadas, teve uma grata surpresa nas últimas semanas. O Senac Ribeirão, em parceria com a Secretaria Municipal da Cultura, desenvolveu cinco lixeiras sustentáveis feitas de pallets e distribuiu pela praça.
Segundo Regina Moreira, professora do Senac e coordenadora do projeto, a ideia faz parte das ações do mês do voluntariado, que aconteceu em agosto. Neste ano, o tema proposto foi "Descubra o seu Território - de dentro para fora e de fora para dentro", e teve como intuito convidar funcionários e estudantes a desvendarem, do ponto de vista sustentável, os seus espaços de utilização. Assim, munidos pelo lema "Pensar Global, Agir Local", as turmas do curso Técnico em Segurança e Saúde no Trabalho escolheram a Praça do Morro do São Bento para revitalizar.
Após a aprovação da Secretaria Municipal da Cultura e Infraestrutura, os envolvidos efetuaram o diagnóstico ambiental e identificaram as necessidades gerais do local. Limpeza, pintura de bancos, guias e faixas de estacionamento, inclusão de lixeiras ecológicas e conscientização sobre a correta utilização da praça foram algumas das ações executadas para tornar o ambiente ainda mais agradável e seguro, atraindo visitantes.
“Os alunos vivenciaram competências de gestão ambiental com situações reais e muito próximas ao dia a dia deles. É uma articulação entre conhecimento e prática interessantíssima para a vida acadêmica e também para o convívio em sociedade”, pontua Milena Serrano, docente do curso Técnico em Segurança e Saúde no Trabalho.
O projeto contou com a colaboração da Organização Comunitária Santo Antônio Maria de Claret (OCSAMC). “Os alunos da Escola de Marcenaria da entidade auxiliaram na confecção das lixeiras ecológicas a partir de pallets. Um trabalho em conjunto que beneficiará toda a comunidade”, completa a docente.
Para Regina, o projeto deve ser abraço pela sociedade civil e empresários. "Nós estimulamos os nossos alunos a criarem novos projetos, para isso eles precisam de investimento e apoio da comunidade", finaliza a coordenadora.
Foto: Amanda Bueno
