Em quatro dias, cinco pessoas morreram e 12 foram baleadas em Ribeirão Preto
Em quatro dias, cinco pessoas morreram e 12 foram baleadas em Ribeirão Preto

Em quatro dias, cinco pessoas morreram e 12 foram baleadas em Ribeirão Preto

A violência na cidade começou na última quarta-feira, 21, com a morte do policial militar Roberto Pereira Abramovicius

Em apenas quatro dias, Ribeirão Preto passa por possível maior sequência de assassinatos na história da cidade. O Portal Revide reuniu as informações das ocorrências dos últimos dias. Até o momento, 12 pessoas foram baleadas e cinco morreram. A Polícia Civil investiga sobre possível associação entre os crimes. De acordo com testemunhas dos locais variados, em todos os lugares em que ocorreram as ações um carro prata foi visto.

A violência na cidade começou na última quarta-feira, 21, com a morte do policial militar Roberto Pereira Abramovicius, de 38 anos. Ele foi morto a tiros, por volta das 10h, enquanto trabalhava como segurança em um posto de combustíveis na Rua Américo Batista, no bairro Ipiranga, Zona Norte da cidade. O suspeito fugiu em uma moto e ainda não foi localizado.

Durante a tarde do mesmo dia, na Rua Porto Seguro, naquela região da cidade houve mais quatro homens baleados, mas todos sobreviveram. No entanto, em outro local, na Rua José Monteiro, no bairro Adelino Simioni, um homem de 35 anos também foi alvejado e morreu. Os assassinatos naquele dia foram finalizados com a morte de um adolescente de 16 anos na Rua Tabatinga, na Zona Norte.

Já na sexta-feira, 23, mais quatro pessoas foram baleadas e apenas duas resistiram aos ferimentos, sendo que uma das vítimas fugiu e a outra foi encaminhada ao hospital. Todos estavam conversando em uma esquina quando quatro suspeitos encapuzados desceram de um automóvel e atiraram várias vezes. O crime aconteceu na Rua Itajubá, também no Ipiranga.

Por fim, no sábado, 24, houve mais um baleado nas proximidades de uma comunidade, no Jardim do Trevo, Zona Leste de Ribeirão Preto. Até o momento, segundo o delegado plantonista da Delegacia de Investigações Gerais, tudo será analisado e investigado de acordo com as provas.

O delegado Haroldo Chaud, em entrevista coletiva, afirmou que é cedo para apontar que todos os casos têm relação com a morte do policial. “As investigações são feitas para todos os lados até checarmos o caminho de conclusão”.


Foto: Arquivo Pessoal

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