Estoque de gás de cozinha deve ser restabelecido nesta quinta-feira, 31
Gás de cozinha foi um dos produtos mais afetados pela falta de abastecimento

Estoque de gás de cozinha deve ser restabelecido nesta quinta-feira, 31

Desde o início da paralisação dos caminhoneiros, revendedores apontam que prejuízo afetou 35% das vendas

Aos poucos, o comércio de Ribeirão Preto tenta restabelecer as vendas após a falta de abastecimento ocasionada pela paralisação dos caminhoneiros, que começaram a liberar as rodovias na última terça-feira, 29. No entanto, alguns produtos ainda estão em falta, e só devem chegar aos estabelecimentos comerciais nesta quinta-feira, 31, como o gás de cozinha.

Além de legumes, verduras e combustíveis para os carros, o gás de cozinha foi uma das primeiras coisas a desaparecer do comércio, tanto que o Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo (Sindigás) publicou uma nota na noite de quarta-feira, 30, informando que a maioria das revendedoras estavam sem o produto.

Como é o caso do estabelecimento que trabalha o gerente de vendas Moisés Rodrigues, que disse que o prejuízo durante a paralisação chegou a pelo menos 35%, já que não tem botijões cheios desde sexta-feira, 25. Rodrigues afirma, no entanto, que a venda deve ser restabelecida na tarde desta quinta.

“Foi um prejuízo muito grande. Ficamos praticamente sete dias sem trabalhar porque não tínhamos o produto para disponibilizar para os clientes. Mas o boleto não espera, e amargamos um prejuízo sem poder trabalhar. Nesse tempo, aumentou a procura, pois os consumidores também começaram a tentar achar alguém que tivesse gás disponível”, disse.

Ele relata também que teve gente tentando vender o gás com o preço acima da tabela. No entanto, Rodrigues diz que não aceitou, pois não quis repassar aumentos abusivos para os consumidores. “Trabalhamos até o último botijão com o mesmo preço, porque não achamos justo se aproveitar do consumidor”, afirmou.

Com a greve dos caminhoneiros, a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio) calcula em R$ 107 milhões diários o prejuízo para a região de Ribeirão Preto.


Foto: Agência Brasil - arquivo

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