Funcionário de creche em Ribeirão Preto é suspeito de ter abusado de crianças
A investigação teve início após pai perceber mudanças no comportamento do filho
Um funcionário da Escola Municipal de Ensino Infantil (Emei) Aloisio Olaya Paschoal, localizada no Jardim Flambloyants, Zona Leste de Ribeirão Preto, é suspeito de ter cometido abuso sexual contra crianças matriculadas no local. Um Boletim de Ocorrência sobre o caso foi registrado na noite deste domingo, 22, às 20h45.
Nas informações prestadas à Polícia Militar, o pai de um aluno, de 4 anos, disse que o filho tem reclamado de alguns problemas com a parte íntima de seu corpo. Ao ser questionada pelo pai, a criança disse que o responsável seria um funcionário que trabalha no local.
O menino ainda informou que o suspeito o tocou e fez outras crianças se tocarem entre elas. O pai diz que a vítima não consegue mais dormir na escola. A diretora do Emei foi procurada, mas, ela alegou aos pais do menino que o suspeito não tem acesso aos locais descritos e que seu filho poderia estar fantasiando.
Diante das respostas obtidas, o responsável entrou em contato com outros pais que disseram que os filhos contaram histórias parecidas com a da criança.
História semelhante
A avó de dois alunos matriculados no maternal da escola, sendo um de 2 anos e o outro de oito meses, falou à Polícia Civil que um de seus netos teve sangramento e dores na região anal há cerca de 15 dias.
A princípio, a mulher não deu tanta importância sobre o fato, pois procurou por ajuda médica e os mesmos informaram que as dores poderiam ser consequência da evacuação. Entretanto, ao conhecer a história de outras crianças decidiu ir até a delegacia junto à outra família para registrar o fato e aguardar as providências da polícia.
As crianças passaram por exames no Instituto Médico Legal. O caso é investigado pelo setor de inteligência da Delegacia de Investigações Gerais.
Retorno
A Secretaria da Educação foi informada das acusações na manhã desta segunda-feira, 23. A Coordenação da Educação Infantil foi à escola para apurar a situação junto à direção e família do aluno, para esclarecer os fatos e prestar a assistência necessária, bem como dar o devido encaminhamento ao caso.
Segundo a assessoria de imprensa da prefeitura, a Secretaria da Educação abrirá um processo de sindicância para conduzir a apuração do caso. Nesta segunda-feira, 23, atendendo ao pedido da direção escolar, o suspeito não foi trabalhar para proteção de sua integridade física.
Foto: Acervo Revide
