Funcionários da USP de Ribeirão Preto deliberam greve nesta terça-feira, 12
Somente nesta quarta-feira, 13, universidade poderá mensurar se a paralisação irá afetar as aulas e serviços

Funcionários da USP de Ribeirão Preto deliberam greve nesta terça-feira, 12

Paralisação foi aprovada após assembleia do Sindicato dos Trabalhadores da Universidade de São Paulo

O Sindicato dos Trabalhadores da USP (Sintusp) aprovou, na tarde desta terça-feira, 12, a greve dos trabalhadores da Universidade de São Paulo. A adesão à paralisação aconteceu em outros campi, como o de Piracicaba e o de Pirassununga, além da convocação de assembleias em Bauru e São Carlos.

Segundo os organizadores do movimento, os benefícios dos funcionários da instituição não recebem reajustes há cinco anos. De acordo com o sindicato, o valor mensal do auxílio alimentação, por exemplo, com vigência desde fevereiro de 2013, é de R$ 690. Se corrigido com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor - Amplo (IPCA-A),o valor seria de  R$ 964.

No boletim mais recente emitido pelo Sintusp, o órgão faz duras críticas ao reitor da universidade. Segundo eles, a reitoria da USP impôs um arrocho salarial aos professores e funcionários, sucateamento da carreira dos funcionários da área da saúde, além do congelamento de benefícios.

O diretor do Sindicato em Ribeirão Preto, Luís Ribeiro, afirma que somente nesta quarta-feira, 13, haverá um balanço de quantos setores aderiram ao movimento e quais serviços serão afetados. Funcionários que participaram da assembleia comentam que, apesar de não atingirem uma adesão em massa, tiveram a presença de diversos setores da Universidade. 

Segundo a assessoria da USP Ribeirão, nesta terça o campus funciona normalmente. Somente na quarta, quando a greve, de fato, começar, conseguirão mensurar se a paralisação irá afetar as aulas e serviços prestados pela unidade de Ribeirão Preto.


Foto: Arquivo Revide

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