Gangue da Marcha Ré invade loja de roupas na Zona Sul de Ribeirão Preto
Proprietária do estabelecimento afirmou que deixará o ramo, já que passa pelo mesmo problema pela quarta vez

Gangue da Marcha Ré invade loja de roupas na Zona Sul de Ribeirão Preto

O grupo furtou o estoque, embalagens e notebooks, além de destruir parte do imóvel

A Gangue da Marcha Ré furtou mais uma loja no início da manhã desta quarta-feira, 24, em Ribeirão Preto. O estabelecimento, que vendia roupas, fica na Rua Thomaz Nogueira Gaia, no Jardim São Luiz, Zona Sul da cidade.

A loja foi esvaziada pelo grupo, que até derrubou um coqueiro para entrar no estabelecimento. O grupo agiu em dois carros, com seis homens no total, mas, dentro do imóvel, entraram quatro. Pelas câmeras de segurança da loja, é possível verificar que a ação durou cerca de três minutos.

De acordo com Daniela Nicolosi, proprietária do estabelecimento, no momento não é possível dimensionar a quantidade de peças furtadas. “Não temos a precisão de quantas peças de roupas havia, em razão de todos esses dados ficarem gravados no notebook, que eles também levaram”, disse.

A loja foi esvaziada pelo grupo, que derrubaram, até, um coqueiro para entrar no estabelecimento

O grupo furtou o estoque, embalagens e notebooks, além de causar dano ao imóvel. O local possui monitoramento com alarme, câmera, porta de ferro ­– travas na lateral e em baixo – e grades de ferro, mas nada disso foi suficiente para parar a quadrilha.

Em três anos, essa foi a quarta vez que o local é assaltado, mas, segundo a proprietária, esta vez foi a mais grave. “Não pretendo continuar nesse ramo. Não tenho mais estrutura emocional para lidar com isso. Não foi, somente, a perda de estoque e a dor de cabeça com a estrutura do imóvel, mas a sensação de que você não tem mais segurança”, disse Daniela.

Gangue da Marcha Ré

O grupo ficou conhecido após vários assaltos em série pela cidade de Ribeirão Preto. Nessa terça-feira, 23, o grupo já havia furtado uma loja de skates, no bairro Adelino Simioni, Zona Norte do município. Nos últimos meses, a gangue invadiu diversas lojas da mesma forma, em ações rápidas. Os principais alvos do grupo são estabelecimentos de roupas.


Sob supervisão de Marina Aranha.


Foto: João Camargo

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