Garoto de 12 anos morre atropelado por ônibus em Ribeirão Preto
Adolescente pegava “rabeira” no circular quando perdeu o equilíbrio e caiu no chão, na noite dessa quinta-feira, 18
Um adolescente de 12 anos morreu atropelado por um ônibus do transporte coletivo de Ribeirão Preto, na noite dessa quinta-feira, 18. O acidente ocorreu na Rua Comandante Armando Marin, no Parque Ribeirão, Zona Oeste da cidade.
De acordo com Boletim de Ocorrência, a vítima estaria pegando “rabeira” no ônibus, quando o veículo fez uma curva. O garoto perdeu o equilíbrio e caiu. Nessa hora, veículo atropelou a vítima, que morreu no local. O motorista do circular seguiu com o itinerário sem prestar socorros.
Segundo versão dos policiais e de testemunhas que estavam junto do garoto, a vítima pegava “rabeira” do lado dianteiro do circular, quando, em determinado momento, o motorista do coletivo fechou a porta, o que teria prendido a mão do menino. Em virtude disso, a criança se desequilibrou e caiu no chão.
Testemunhas afirmaram que o motorista não percebeu o acidente, por isso seguiu com o itinerário, sem prestar socorros. Os coletivos possuem câmeras de monitoramento e as imagens serão avaliadas para investigação do caso.
Em nota enviada ao Portal Revide, o Consórcio PróUrbano, responsável pelo transporte público de Ribeirão Preto, informou que soube do acidente na noite dessa quinta e colocou toda a frota à disposição dos policiais para perícia. "Os nossos motoristas, que trafegam pelo local, não identificaram a ocorrência. A região informada tem iluminação precária e chovia muito à noite, prejudicando ainda mais a visibilidade", diz o texto. A resposta da empresa ainda destaca que as rabeiras são um grande problema no município e prejudicam gravemente o transporte. "Nossos motoristas são orientados a parar o ônibus imediatamente, sempre que identificarem alguém pegando rabeira e somente seguir viagem após a liberação da traseira. O motorista não tem visibilidade da traseira do ônibus, onde os ciclistas se apoiam e colocam em risco a própria vida", afirma.
Sob supervisão de Marina Aranha.
Foto: Acervo Revide
