Greve dos Analistas-Tributários aumenta em mais cinco dias
Atingindo quase 30 dias de paralisação das atividades da Receita Federal, causa chega ao terceiro mês de movimento
A greve dos Analistas-Tributários da Receita Federal do Brasil aumentou em mais cinco dias, de 28 de maio a 1º de junho. A paralisação tem como intuito exigir o cumprimento integral do acordo salarial que foi assinado em março de 2016.
Ao todo, são cerca de 7 mil analistas que parados em prol da causa. Atingindo quase 30 dias de paralisação das atividades da Receita Federal, os Analistas-Tributários chegam ao terceiro mês de movimento.
De acordo com o presidente do Sindicato Nacional dos Analistas-Tributários da receita Federal do Brasil (Sindireceita), Geraldo Seixas, não há mais meios de conversa com o governo. “Esgotamos todas as vias de diálogo junto ao governo, e a greve é a nossa única alternativa para exigir respeito aos direitos da categoria”, afirma Seixas.
Ainda segundo Seixas, o desejo é de que o acordo seja cumprido para que o órgão possa retomar as atividades. “A greve é um direito legítimo dos trabalhadores e seguiremos em nosso movimento até que o governo cumpra com o acordo assinado”, comenta.
Em razão do movimento, não serão realizados atendimento aos contribuintes; emissão de certidões negativas e de regularidade; restituição e compensação; inscrições e alterações cadastrais; regularização de débitos e pendências; orientação aos contribuintes; parcelamento de débitos; revisões de declarações; análise de processos de cobrança; atendimentos a demandas e respostas a ofícios de outros órgãos, entre outras atividades.
Já nas unidades aduaneiras ficam suspensos os serviços da Zona Primária (portos, aeroportos e postos de fronteira), nos serviços das alfândegas e inspetorias, como despachos de exportação, verificação de mercadorias, trânsito aduaneiro, embarque de suprimentos, operações especiais de vigilância e repressão, verificação física de bagagens, entre outros.
Foto: Divulgação Sindireceita