Greve dos motoristas de ônibus é mantida em Ribeirão Preto
Paralisação ocorre a partir da meia-noite desta terça-feira, 21
*Notícia atualizada às 17h57.
O Sindicado dos Empregados do Transporte Urbano de Ribeirão Preto (Seeturp) manteve a greve dos motoristas para à meia-noite desta terça-feira, 21. A informação foi confirmada nesta segunda-feira, 20, pelo presidente João Henrique Bueno por meio da página do Seeturp no Facebook.
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De acordo com Bueno, o Seeturp não foi procurado pelas empresas que administram o transporte urbano de Ribeirão Preto. "Não há novidade nenhuma, estamos aguardando que a empresa nos procure para que chegue ao índice de 12,47% no vale-alimentação e no Participação nos Lucros ou Resultados (PRL), conforme foi aprovado em assembleia na última sexta-feira. Foi dado as 72 horas, e a partir da 0h desta terça-feira não haverá ônibus em Ribeirão Preto", informou.
Os motoristas de ônibus optaram pela paralisação após duas assembleias realizadas na sexta-feira, 17. Segundo o Seeturp, no começo da semana, durante uma reunião com o sindicato das empresas de ônibus, foi concedido o reajuste salarial de 12,47%. No entanto, os condutores rejeitaram contraproposta patronal e reivindicam maiores reajustes no vale-alimentação e PRL.
O Consórcio PróUrbano informou por meio de nota que "entende que a proposta feita foi justa, tendo em vista a situação econômica do país, foi de acordo com a inflação, e mesmo assim o Sindicato dos Motoristas não aceitou. O Consórcio chegou ao limite das negociações e infelizmente a greve foi declarada. Amanhã, o departamento jurídico irá até o Tribunal, em Campinas, para fazer com que parte da frota retorne as ruas para atender a população".
Já a Transerp, disse que foi notificada sobre a greve na manhã dessa segunda-feira, 20, e juntamente com a Prefeitura, está acompanhando as negociações entre o consórcio e o sindicato.
Segunda greve da categoria em 2022
Essa é a segunda greve da categoria neste ano. A primeira paralisação ocorreu em 8 de fevereiro, por falta de pagamento dos salários. O movimento foi suspenso no dia seguinte, após parte dos vencimentos ser depositada pelas empresas responsáveis pelo transporte coletivo em Ribeirão Preto.
