Ipem encontra sete bombas de combustíveis irregulares em Ribeirão
Os postos com irregularidades terão dez dias para apresentarem defesa junto ao IPEM-SP.

Ipem encontra sete bombas de combustíveis irregulares em Ribeirão

Ao todo, 649 bombas de combustíveis foram verificadas; não foram encontradas fraudes

Com o objetivo de identificar fraudes na quantidade e na qualidade de produtos comercializados, os profissionais do Instituto de Pesos e Medidas do Estado de São Paulo (IPEM-SP) fiscalizaram 45 postos de combustíveis na operação "Olhos de Lince" em Ribeirão Preto. Não foram encontradas fraudes, apenas sete bombas irregulares.

De acordo com o IPEM-SP, ao todo, 649 bombas de combustíveis foram verificadas, e dois postos estavam com bombas irregulares na cidade.

No Posto Monte Carlo Ereli, que fica na Avenida Caramuru, no Alto da Boa Vista, os instrumentos com a mangueira estavam em mau estado de conservação. Já no Posto Petronorte Comércio e Derivados de Petróleo Ltda, localizado na Rua Aliados, nos Campos Elíseos, o erro foi encontrado na quantidade de combustível, como superior ao tolerado contra o consumidor na vazão mínima, de 180 ml em cada 20 litros.

Sobre as manqueiras em mau estado de conservação, o gerente do Posto Monte Carlo Ereli disse que os instrumentos foram trocadas no mesmo dia. "Com o tempo, as manguerias ficam rachadas e ressecadas, mas o problema já foi resolvido", afirma.

O Portal Revide entrou em contato com o gerente do Posto Petronorte Comércio e Derivados de Petróleo Ltda, sobre as irregularidades encontradas no local, mas ele não estava em Ribeirão Preto. 

“Olhos de Lince”

A operação também analisou 190 postos em São Paulo, no Grande ABC Paulista, Baixada Santista e Campinas.  Sendo que, 19 destes analisados foram autuados por apresentarem irregularidades. Ao todo, foram também verificadas 3.151 bombas, e 142 (5%) estavam desiguais.

Defesa

Os postos com irregularidades terão dez dias para apresentarem defesa junto ao IPEM-SP. De acordo com a lei federal 9.933/99, as multas podem chegar a R$ 1,5 milhão.

Além de autuar o posto, o instituto irá apurar a responsabilidade da oficina encarregada da manutenção das bombas de combustíveis. Caso seja comprovado, a oficina poderá ter sua autorização cassada.


Foto: Ciete Silvério

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