Julgamento de Guilherme Longo será por videoconferência
Previsão é que julgamento de Guilherme dure mais do que uma semana

Julgamento de Guilherme Longo será por videoconferência

Marcado para começar no dia 14 de junho, júri popular terá restrições por conta da pandemia

Após quase oito anos da morte do menino Joaquim Ponte Marques, de 3 anos, o acusado pelo crime vai à júri popular, com início no dia 14 de junho de 2021. Guilherme Longo, será julgado por videoconferência. Por conta da situação de pandemia, uma série de restrições foram impostas, como a proibição de plateia durante o júri e a participação de sete jurados sorteados dos 25 convocados.

A previsão é que, por conta da grande quantidade de testemunhas, o julgamento dure mais de uma semana e cerca de 30 pessoas sejam ouvidas, também por videoconferência. Além da juíza e jurados sorteados, participarão do julgamento presencialmente apenas o promotor, advogado, escreventes e oficiais de Justiça.

Guilherme Longo será julgado por homicídio triplamente qualificado por motivo fútil, com meio cruel que impossibilitou defesa e ocultação de cadáver. O acusado está preso na penitenciária de Tremembé, desde 2018. O padrasto do menino havia fugido para a Espanha em 2016, após um habeas corpus, e foi preso e extraditado em 2018.

Joaquim foi morto em 2013 e seu corpo encontrado em Barretos após ser jogado em um córrego perto da casa onde morava com o padrasto, Guilherme Longo, e a mãe, Natália Ponte. Para o Ministério Público, Guilherme matou o menino de três anos de idade após aplicar uma alta dosagem de insulina. A criança tinha diabetes e fazia uso dos medicamentos.

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Foto: Arquivo Revide

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