Caso Joaquim: padrasto é condenado a 40 anos de prisão e mãe é inocentada
Joaquim, à época, com três anos

Caso Joaquim: padrasto é condenado a 40 anos de prisão e mãe é inocentada

Após dez anos do caso, o Tribunal do Júri decidiu as sentenças dos acusados

Chegou ao fim, neste final de semana, o caso Joaquim. Após dez anos, a Justiça condenou Guilherme Raymo Longo, padrasto do menino, a 40 anos de prisão pela morte de Joaquim Ponte Marques, de 3 anos de idade. A mãe do garoto, Natália Ponte, foi absolvida das acusações. 
 

No total, foram seis dias de júri, cinco deles reservados para os depoimentos. Longo foi condenado a prisão em regime fechado por todos os crimes da denúncia: homicídio qualificado por motivo fútil, recurso que impossibilitou defesa da vítima e meio cruel.
 

Durante a semana, os jurados foram submetidos a mais de 30 horas de depoimentos. No sábado, dia da sentença, os debates entre defesa e acusação duraram mais de 12 horas. 
 

O caso
 

Joaquim Ponte Marques, de 3 anos, foi morto em 2013, e teve seu corpo jogado em um córrego, no bairro Jardim Independência, em Ribeirão Preto, perto da casa onde morava com o padrasto e a mãe. O cadáver foi encontrado cinco dias depois, em um rio na cidade de Barretos, a cerca de 120 km de Ribeirão. 

 

Os exames da perícia constataram a superdosagem de insulina, a criança tinha diabetes e fazia uso dos medicamentos. Na época, o padrasto e a mãe foram presos pelo crime e Longo foi acusado de ser o responsável por aplicar a dose em excesso. Durante o julgamento, o Ministério Público apontou que Longo teria utilizado 166 unidades da substância para matar o enteado.

 


Foto: Reprodução Internet

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