
Licitação de projetos de mobilidade tem seis concorrentes
Valor estimativo dos projetos de mobilidade urbana é de R$ 6 milhões; duplicação da Antônia Mugnatto Marincek deve ter vencedor na semana que vem
Sete concorrentes, sendo cinco consórcios, estão na disputa da licitação para desenvolvimento de estudos funcionais e projetos básicos e executivos para implantação de corredores de transporte público coletivo, obras de mobilidade urbana com financiamento do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). O valor estimado para a elaboração dos projetos é de R$ 6 milhões e prazo de execução, de 8 meses.
As obras têm valor estimado de R$ 310 milhões e incluem pontes, viadutos, passarelas, além da abertura dos corredores. Também está inclusa no pacote de obras, com licitação já em andamento, a duplicação da avenida Antônia Mugnatto Marincek, com valor estimado de R$ 35,9 milhões.
As demais obras só serão licitadas após a conclusão dos projetos executivos, agora em disputa. Após a habilitação dos participantes, a Prefeitura abriu prazos para recursos e a abertura do segundo envelope, com propostas financeiras, será no dia 6 de junho.
Segundo o secretário de Obras Públicas, Abranche Fuad Abdo, haverá uma terceira fase porque a concorrência é por técnica e preço. As obras devem ser licitadas apenas em 2017, já que dependem dos projetos que serão feitos.
Duplicação
Já a duplicação da Mugnatto Marincek, na zona Leste, pode ter sua licitação encerrada já na próxima semana. Quatro empresas - Construtora Said Ltda., DP Barros Arquitetura e Construção Ltda., a Prime Infraestrutura S/A e a Tecla Construções Ltda. - estão na disputa. Mas a Prime está inabilitada e só poderá se manter na disputa com liminar judicial.
“A licitação teve vários questionamentos, mas na segunda-feira devo despachar para a Secretaria da Administração decidir sobre a empresa escolhida”, disse Abranche. A administração ainda terá que ser rápida para começar a pagar pelas obras antes do período eleitoral.
“Tivemos uma reunião por videoconferência com a Caixa (Econômica Federal – agente financeiro do financiamento) e recebemos a orientação que a primeira medição tem que ser paga antes do período eleitoral, que é de 180 dias antes da eleição", afirmou o secretário.
Foto: Ibraim Leão