Mãe faz impossível para manter vida de filha no Parque Ribeirão Preto
Sozinha, Cláudia tem de pagar convênio e cuidar da vida de sua filha de 9 anos, Anna Lara de Almeida
Sem poder trabalhar, Cláudia Renata Alves Ferreira tenta fazer o impossível para manter a vida de sua filha Anna Lara de Almeida, de 9 anos. A menina, que sofre de microcefalia e anóxia, precisa do auxílio de mais de 10 profissionais para sobreviver.
Em breve, Cláudia será obrigada a entregar sua residência ao seu irmão, pois não paga aluguel há um tempo e o parente quer o imóvel de volta. A mulher conta que recebe uma pensão, mas não consegue sair para trabalhar, pois não tem como deixar Anna na mão de outras pessoas.
“A minha filha precisa de várias coisas. Estou com o auxílio de um advogado em busca de um novo local para viver. Todo o meu dinheiro é destinado para a saúde de Lara, os remédios são caros, os alimentos necessários também são difíceis de obter grande quantidade. Eu quero dar uma vida melhor a Lara, mas não tem jeito”, diz a mãe.
Ao todo, quatro enfermeiras ajudam no dia a dia da criança, sendo duas durante o dia e duas de noite. “Elas ajudam, mas já aconteceu de a Lara quebrar a clavícula, o joelho e o fêmur e ter outros problemas por conta de desatenção ou falta de preparo, o que me deixa ainda mais preocupada”.
Necessidades
Com o crescimento de Anna, o local em que ela vive precisa ser readaptado. “O convênio não nos permite sair e a cadeira e outros itens que ela precisa estão ficando defasados por conta do uso e do crescimento. Ela precisa de uma cadeira chamada Kimba Neo tamanho dois, mas os valores são altos. É possível encontrar por R$ 17 mil”.
Entre outros produtos que a menina precisa com urgência estão os leites em pó Nutren Junior e o Pedia Sure - os que Lara se adapta melhor. "Outras marcas já a fizeram perder até dois quilos e na circunstância que ela vive, ela não pode perder peso e nem ganhar. Ela também precisa de medicamentos e fraldas tamanho Extra G ou SXG”, afirma a mãe.
Família
Outro detalhe importante é que Lara possui apenas a mãe como família. Separada do marido, Cláudia não possui mais contato com seus parentes, da família adotiva e da família biológica.
Futuro
“Estamos em busca de uma cadeira chamada Parapodium, um estabilizador vertical para a criança. Vai auxiliar muito no desenvolvimento e na percepção de mundo da Anna, pois ela poderá ficar em pé", conta a mãe.
A próxima cirurgia da pequena será para a correção dos ligamentos e tendões. “O médico já me alertou e disse que é uma cirurgia de risco, o que me deixa ainda mais preocupada com a situação”.
Doações
Doações em dinheiro podem ser feitas pelo Banco Santander, agência 0019 e conta corrente 01033426-1. “As doações são boas, mas eu gostaria que as pessoas as fizessem pessoalmente, para ver minha filha de verdade. De qualquer forma, eu sou grata por toda ajuda”, finaliza Cláudia.
Fotos: Pedro Gomes