Manifestantes protestam pela saída de Temer e por eleições diretas
A manifestação ocorreu na Esplanada do Theatro Pedro II neste domingo, 21; aproximadamente 100 pessoas participaram do ato
Manifestantes se organizaram em prol da saída do presidente Michel Temer (PMDB) e a favor de eleições diretas na tarde deste domingo, 21, em Ribeirão Preto. Segundo a Polícia Militar (PM), aproximadamente 100 pessoas participaram do ato.
O protesto contou com cartazes e faixas contra o governo federal. Três viaturas da PM fizeram a segurança do local. A petição contou com integrantes da Central Única dos Trabalhadores (CUT), da Frente Brasil Popular, da Frente Povo Sem Medo, além de grevistas e outros grupos ligados ao trabalhador.
Segundo Mauro Inácio, um dos organizadores da manifestação, esse movimento busca iniciar um protesto pela saída do presidente. “Depois de tudo que aconteceu, não podemos aceitar que o presidente MichelTemer continue à frente do Brasil. Nós e movimentos sindicais iniciamos hoje um processo de levar a população à rua. Não deixaremos que as denúncias fiquem sem apuração. Nossos objetivos são 
eleições gerais já. Queremos todos os corruptos fora sem qualquer interesse da burguesia”, disse.
O ato contou com diversos estudantes que desaprovam o governo Temer. Os protestos aconteceram nas principais cidades do país. Segundo a organização, só o voto popular pode resolver essa imensa crise política, resgatar a democracia e a credibilidade na principal instituição brasileira.
Rodrigo Cardoso, estudante e membro da associação de pós-graduação na USP, fala que a manifestação busca eleições diretas. “Estamos aqui para exigir a saída imediata do Temer da frente do país. Percebemos que a movimentação dos estudantes é pouca. Não sabemos ao certo o que fazer para mudar este cenário, mas resistimos e participamos da forma que dá com o número de pessoas que aderem”.
Um carro de som esteve no protesto para agitar as pessoas da região que compareceram ao Quarteirão Paulista. Adesivos com os escritos de Fora Temer e Diretas já também foram vendidos aos participantes.
Luiz Henrique, da CUT, diz que o povo tem de ter o coração valente nesse momento. “Por conta de todos os direitos tomados pelo governo e de todo este escândalo, temos de fazer a nossa parte. Não podemos deixar que governistas criminosos não sejam impunes”.
Apenas um divergente ao ato se manifestou com gritos no local, mas foi embora na sequência.
Fotos: Pedro Gomes
