Mesmo com otimismo dos políticos, situação do Leite Lopes ainda está na mesma
Mesmo com otimismo dos políticos, situação do Leite Lopes ainda está na mesma

Mesmo com otimismo dos políticos, situação do Leite Lopes ainda está na mesma

Secretaria de Aviação Civil afirma que respeitará recomendação do Ministério Público Federal, enquanto questão do aeroporto ainda estiver na justiça

Apesar do otimismo dos deputados federais Baleia Rossi (PMDB), Duarte Nogueira (PSDB), prefeito eleito de Ribeirão Preto, e do deputado estadual Léo Oliveira (PMDB) para liberação dos recursos do Governo Federal para a ampliação do Aeroporto Leite Lopes, a situação não é tão diferente da já encontrada na atualidade.

Isso porque, mesmo se mostrando disposta a investir aproximadamente R$ 80 milhões, em 2017 – o projeto total é avaliado em R$ 166 milhões -, para ampliação do terminal de cargas do aeroporto, a Secretaria da Aviação Civil (SAC), que desde o início do governo do presidente Michel Temer (PMDB) responde ao ministério dos Transportes, optou continuar seguindo uma recomendação do Ministério Público Federal (MPF) para que não sejam feitos repasses de verbas federais para ampliação do Aeroporto Leite Lopes, em Ribeirão Preto, até que todas as ações civis movidas pelos moradores do aeroporto sejam resolvidas.

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A recomendação, feita pelo Procurador da República em Ribeirão Preto André Menezes, em novembro do ano passado, e segue valendo. Em contato com o Portal Revide, a SAC disse que “vai continuar a seguir a recomendação do MPF”.

Atualmente, os moradores da região do Leite Lopes têm uma representação na Promotoria da Habitação contra a Licença Ambiental de Operação de Regularização (LOR), encaminhada em janeiro deste ano, e que questiona a licença ambiental emitida pela Cetesb autorizando as reformas, em julho de 2014.

Na ocasião, a Cetesb informou que na concessão da licença foram abordados todos os aspectos ambientais pertinentes e, inclusive, aqueles referentes às obras necessárias à adequação ambiental do aeroporto.

“Até agora não mudou nada nesta situação. E a partir deste momento, vamos monitorar o ministério dos Transportes para ver se estão respeitando a recomendação”, afirmou o procurador André Menezes, autor da recomendação, que aponta que o dinheiro público não deve ser aplicado enquanto existem estes impasses.


Foto: Arquivo Revide

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