Moradores da Zona Norte de Ribeirão Preto reclamam de retirada de árvores
Moradores da Zona Norte de Ribeirão Preto reclamam de retirada de árvores

Moradores da Zona Norte de Ribeirão Preto reclamam de retirada de árvores

Caso ocorreu no Quintino e empresa diz que ação era necessária em razão do contato das plantas com fios elétricos

Moradores do Quintino Facci II, na Zona Norte de Ribeirão Preto, reclamam do corte de árvores realizado pela CPFL na Avenida General Euclydes Figueiredo, dizendo que a vegetação, que ficava no canteiro central, foi plantada pelos próprios moradores da região.

Em um vídeo publicado no Facebook, um morador do bairro reclama da forma com que as árvores foram cortadas, questionando se não haveria outra solução, já que ele diz que, na região, as temperaturas registram marcas muito altas, e a vegetação poderia ajudar a amenizar o clima.

As podas ocorreram na última semana e a CPFL informa que fazem parte do plano de retirada de árvores em áreas de linha de transmissão. A empresa ainda afirma que cumprem com normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), que definem os parâmetros mínimos para a fixação dessa faixa de segurança, e que conta com a aprovação de órgãos ambientais da prefeitura e do Estado para realizar os trabalhos.

A companhia ainda diz que como forma de compensação ambiental à retirada das árvores das áreas das linhas de distribuição, já doou à Prefeitura de Ribeirão Preto 13.740 mudas, “que estão sendo destinadas para plantio em locais adequados e carentes de arborização, e que essas mudas possuem tamanho adequado para serem inseridas sob a rede elétrica, nas calçadas e nas praças públicas da cidade, oferecendo sombreamento satisfatório sem interferir na qualidade do fornecimento de energia”.

A Secretaria Municipal de Meio Ambiente confirma que autorizou a retirada das plantas, justificando que “a presença de vegetação arbórea sob linhas de transmissão de energia implica em sérios riscos que envolvem desde desligamento da energia, gerando prejuízos econômicos, até acidentes fatais, devido ao campo magnético formado entre as árvores e a linha de transmissão. Tais riscos são potencializados quando se trata de espécies frutíferas, que atraem a população, especialmente crianças, em busca de seus frutos”.


Imagem: Reprodução Internet

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