Morte de adolescente dentro de escola municipal é investigada como suspeita
Incidente ocorreu na Escola Municipal Eduardo Romualdo de Souza, na Vila Virgínia
A morte do estudante Lucas da Costa Souza foi registrada como “suspeita” pela Central de Polícia Judiciária (CPJ) de Ribeirão Preto e as informações encaminhadas para investigação no 6º Departamento de Polícia (DP) do município. A Polícia aguarda os resultados dos laudos necroscópicos para determinar as causas da morte e tomar as providências cabíveis. As informações são da Secretaria de Segurança do Estado de São Paulo.
O estudante teria morrido após escalar uma grade que dá acesso ao pátio da Escola Municipal Eduardo Romualdo de Souza, na Vila Virgínia, Zona Oeste de Ribeirão Preto, na última sexta-feira, 30. No Boletim de Ocorrência, registrado no dia do acidente, de acordo com depoimento do perito criminal Tiago Domingos, a possível causa da morte foi choque elétrico.
“Nos foi informado por pessoas daquela instituição de ensino que já houve relatos anteriores de choques elétricos no mesmo local. O perito solicitou a presença de eletricistas, onde, após vistoria na parte superior da laje, que fica próxima à altura da grade onde a vítima escalou, foram encontradas duas pontas de fios desencapados na voltagem de 220 volts", descreve o registro policial.
No dia seguinte à morte do garoto, a Prefeitura de Ribeirão Preto divulgou dois comunicados sobre o caso. A Secretaria Municipal da Educação informou que, imediatamente após o incidente, acionou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) após o aluno ter caído ao subir em um portão de dois metros de altura. Já a Secretaria Municipal de Saúde alegou que, ao chegar na escola, cinco minutos após o chamado, a equipe de emergência já encontrou a vítima em parada cardíaca.
Nesta segunda-feira, 3, a reportagem do Portal Revide questionou novamente a prefeitura se já havia um consenso entre as secretarias. Por meio de nota, o Executivo encaminhou a mesma resposta e acrescentou que a Secretaria da Educação está colaborando com a investigação e que aguarda a conclusão do laudo do Instituto Médico Legal (IML).
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Sob supervisão de Marina Aranha.
Foto: Google Maps
