Mulher acusada de matar filha e agredir neto é absolvida em Ribeirão Preto
Professora não será presa, mas permanecerá internada em hospital psiquiátrico por ao menos mais um ano
A professora de música Alda Poggi Pereira, acusada de matar a filha grávida e agredir o neto com golpes de faca em junho de 2016, foi absolvida de forma indireta pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) nessa quarta-feira, 11, em Ribeirão Preto.
Com base em laudos periciais, a defesa de Alda alegou que ela sofre de transtornos mentais. Dessa forma, a Justiça considerou a professora inimputável, ou seja, que não pode responder por seus atos.
A mulher, que está internada em um hospital psiquiátrico desde 2018, em Jaboticabal, não será presa, mas permanecerá no local por ao menos mais um ano, até que os médicos comprovem que ela não apresenta risco à sociedade.
Alda é acusada de esfaquear a filha grávida, a professora Lígia Poggi Pereira, de 30 anos, e o neto, na época com quatro anos, no dia 25 de junho de 2016, na casa da família, no bairro Ribeirânia, em Ribeirão Preto. Lígia chegou a ser socorrida, mas ela e o bebê não resistiram.
O neto, que segundo a polícia, foi atingido com dois golpes no pescoço, ficou internado por três dias e foi liberado.
Foto: Revide
