Nível de sustentabilidade urbana de Ribeirão é considerado médio, aponta levantamento

Nível de sustentabilidade urbana de Ribeirão é considerado médio, aponta levantamento

Pesquisa realizada pelo Sindicato Nacional das Empresas de Limpeza Urbana revela que nota é superior aos anos anteriores

Ribeirão Preto foi classificada com desempenho médio no Índice de Sustentabilidade Urbana (ISLU) 2019, conforme estudo realizado pela PwC Brasil e pelo Sindicato Nacional das Empresas de Limpeza Urbana (Selurb). O município alcançou 0,696 de uma escala que vai de zero a um.

Mesmo com a nota em nível médio, a cidade obteve melhor desempenho em comparação ao levantamento de 2018. Com uma população estimada em aproximadamente 700 mil pessoas, Ribeirão Preto tem 100% da cobertura de coleta de lixo e, apesar de não ter uma arrecadação específica para o serviço (taxa de lixo), faz uma destinação correta dos resíduos, além de reciclar 0,23% do volume coletado. No ano passado, registrou um índice de 0,681, superior à pontuação apurada em 2017, quando recebeu 0,669, e equivalente ao ISLU de 2016.

Esse levantamento mede a aderência dos municípios à Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) - considerando critérios como engajamento, recuperação de recursos coletados, sustentabilidade financeira e impacto ambiental.

Neste ano, foram considerados 3.317 municípios, distribuídos por todos os estados e o Distrito Federal. O ISLU analisa os dados oficiais mais recentes disponibilizados pelos próprios municípios no Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS). Esta é a 4ª edição do estudo, que mostrou que 340 municípios ainda possuem desempenho muito baixo (abaixo de 0,499), 828 aparecem no nível considerado baixo (entre 0,500 e 0,599), 1.692 já possuem nível médio no índice (entre 0,600 e 0,699), 453 aparecem no nível alto (entre 0,700 e 0,799) e apenas 4 no nível muito alto (acima de 0,800).

Para Mauricio Moraes, sócio da PwC Brasil, “qualquer país que queira um crescimento sustentável deve aderir cada vez mais às políticas de processamento de lixo para que isso não se torne um problema de saúde pública".

 

 


Foto: Acervo Revide

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