O País patina com economia criativa, diz especialista
Mário Pascarelli Filho diz que Ribeirão Preto não é uma cidade criativa; Professor da FAAP, ele ministrará palestra nesta segunda, 29, na AEAARP
O engenheiro, escritor e coordenador do curso de pós-graduação em Gerente de Cidade, Mario Pascarelli Filho, faz uma analogia sobre a posição do Brasil sobre a utilização da economia criativa como saída para a crise: “a economia criativa seria a galinha dos ovos de ouro, não só não estamos utilizando estas riquezas [que seriam os ovos] como estamos fazendo canja dela”, analisa o professor.
Autor do livro “A nova Administração Pública – Profissionalização, Eficiência e Governança”, Pascarelli Filho ministrará uma palestra nesta segunda-feira, 29, na sede da Associação de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Ribeirão Preto (AEAARP), sobre a Economia Criativa.
O conceito de economia criativa, segundo o professor, como o próprio nome sugere, está relacionado à utilização da criatividade – e do patrimônio cultural e histórico, sempre com foco na sustentabilidade – para a geração de renda e trabalho. Na opinião do especialista, Ribeirão Preto tem tudo para ser uma cidade criativa, contudo, ele critica, não é. “Ribeirão Preto tem prédios históricos, o próprio prédio da prefeitura mesmo, contudo, o poder público não cuida de seu patrimônio. É um desperdício de potencial”, critica.
Pascarelli cita Barretos (SP) como cidade criativa, onde um grupo de empresários converteu em sucesso internacional um evento local, que é a Festa do Peão. “Usar a propriedade intelectual gera alternativas sustentáveis que podem mudar a carreira e o perfil de trabalho de muita gente”, explica.
Na palestra serão apresentados cenários da economia mundial, experiências exitosas de economia criativa e seus objetivos. Para o engenheiro Carlos Alencastre, presidente da AEAARP, a palestra poderá contribuir com profissionais e estudantes, tendo em vista o momento atual da economia.
Serviço
29 de fevereiro de 2016
Horário: 19h30
Local: AEAARP | Rua João Penteado, 2.237
Entrada: 2 kg de alimentos não perecíveis
Foto: Arquivo Revide
