Obra da avenida Nove de Julho será dividida em três frentes e executada a cada dois quarteirões
Tradicionais paralelepípedos serão mantidos ao final da obra de restauração

Obra da avenida Nove de Julho será dividida em três frentes e executada a cada dois quarteirões

Plano detalhado foi apresentado para entidades representantes dos setores de comércio e serviços de Ribeirão Preto

A obra de restauração da avenida Nove de Julho será feita simultaneamente por três equipes de trabalhadores da Construtora Metropolitana, que venceu a concorrência pública e apresentou um detalhado plano de execução aos representantes dos setores do comércio e de serviços, na última semana, na prefeitura. Serão três frentes de trabalho. A primeira vai se concentrar na restauração da avenida e na construção de um corredor exclusivo para ônibus em toda a extensão da Nove de Julho. Outra equipe vai construir uma galeria de águas pluviais na rua Marcondes Salgado, enquanto a terceira turma vai fazer uma galeria idêntica na rua São José.

 

As duas galerias vão solucionar o alagamento da região central. Elas vão criar uma ligação subterrânea entre as avenidas Nove de Julho e Francisco Junqueira. Hoje, as águas da chuva que descem da “Nove” se acumulam na região do Shopping Santa Úrsula e, em seguida, ainda mais abaixo, em outras ruas do Centro. Com a construção das duas galerias, elas descerão subterraneamente, direto para o córrego Retiro Saudoso.

 

Para evitar grandes intervenções no trânsito, os trabalhos serão executados a cada dois quarteirões, tanto nas ruas Marcondes Salgado e São José quanto na avenida Nove de Julho. A ideia é que as obras não interrompam o funcionamento do comércio e da prestação de serviços na centenária avenida, que abriga um dos principais centros comerciais de Ribeirão Preto.

 

Cada equipe contará com 25 homens, além de um coordenador específico. E o canteiro de obras, com refeitório, almoxarifado, oficina e banheiros, será montado na Nove de Julho entre a Floriano Peixoto e a Marechal Deodoro, num trecho do canteiro central onde não há árvores.

 

Plantadas em 1949 e tombadas em 2008, todas as sibipirunas serão preservadas, assim como os paralelepípedos e os azulejos portugueses que formam os mosaicos do canteiro central. Eles serão retirados e recolocados de forma totalmente alinhada.

 

No caso dos paralelepípedos, depois de retirados, será feita uma compactação de terra no subleito. Em seguida, a base do solo receberá uma camada de brita e, sobre ela, outra camada de 12 cm de concreto armado.

 

Depois, o piso ainda receberá um berço de areia compactado e, somente após esta etapa, receberá novamente os paralelepípedos, que não correrão o risco de voltar a sofrer os desníveis atuais que, há vários anos, têm incomodado motoristas e usuários de ônibus.

 

Nos próximos dias, a Construtora Metropolitana vai apresentar um cronograma detalhado de cada trecho da obra e receberá uma Ordem de Serviço assinada pelo prefeito Duarte Nogueira, para início dos trabalhos.

 

“A Nove de Julho faz parte da história de Ribeirão Preto. Sua restauração e os outros benefícios que a obra trará, como o corredor de ônibus e as ações antienchente, são um presente para todos nós, ribeirão-pretanos, neste aniversário da cidade”, comentou o prefeito.

 

Além de secretários e técnicos das secretarias de Obras e da Casa Civil, da Saerp e da Transerp, participaram da reunião os dirigentes da ACI-RP, da CDL, do Sindicato de Hotéis, Bares, Restaurantes e Similares de Ribeirão Preto, do Sincovarp (Sindicato do Comércio Varejista de Ribeirão Preto) e do Grupo Multiplan.


Luan Porto

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